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Economia e Finanças

25 de Maio de 2015 as 13:05:57



ENERGIA SOLAR - Fábrica de painéis voltaicos construída a partir do acordo Brasil-China


Em sua visita ao Brasil, na semana passada, a comitiva governamental e empresarial chinesa trouxe outras propostas de investimentos chineses no Brasil, além da construção da ferrovia de ligação entre o oceano Atlântico e o oceano Pacífico, a partir da cidade paulista de Santos SP.
 
Jacques Wagner, o ministro brasileiro da Defesa, e Xu Dazhe, que é diretor da Administração Nacional de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional da China, assinaram memorando de entendimento sobre tecnologia da informação, sensoriamento remoto e telecomunicações. O memorando poderá evoluir para acordos de fornecimento de materiais de tecnologia sensível e exclusiva nas áreas de indústria e defesa.   
 
Além disso, para alegria dos ambientais e com investimentos equivalentes a cerca de US$ 50 milhões, Brasil e China irão construir no Brasil fábrica de painéis fotovoltaicos, em um acordo entre a APEX Agência Brasileira de Promoção às Exportações e a empresa BYD Energy do Brasil. A meta da empresa é produzir 400 MW em paineis solares ao ano. 
 
 
Até 2017, o Grupo BYD pretende investir R$ 1 bilhão no Brasil. Para o diretor de relações governamentais da BYD Brasil, Adalberto Maluf, o investimento em painéis solares inaugura uma nova fase da energia limpa.
 
"Traremos uma tecnologia de ponta, chamada de double glass, que significará paineis solares fotovoltáicos com maior eficiência e durabilidade em relação aos paineis convencionais. Com isso, a geração limpa e descentralizada será cada vez mais competitiva no Brasil".
 
A empresa implantará um centro de pesquisa e desenvolvimento com foco em estudos e tecnologias para veículos elétricos, baterias, smart grid, energia solar e iluminação.
 
O centro e a nova fábrica de paineis também serão instalados em Campinas SP.
 
 
POR TRÁS DA NOTÍCIA
 
Paineis solares fotovoltaicos são dispositivos usados na conversão de energia da luz do Sol em energia elétrica. São compostos por células solares, assim designadas por captarem a luz do Sol, também chamadas células fotovoltaicas, por criarem uma diferença de potencial elétrico por ação da luz, contando com o efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e fazer a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas.
 
Em razão do alto custo dessa forma de energia por watt gerado, os painéis solares contribuem ainda muito pouco para a produção mundial elétrica. Garante sua produção o regime de forte subsídio governamental por países como Alemanha, EUA e China.
 
Além da aplicação em unidades residenciais unitárias, seu uso mais frequente se dá em semáforos, parquímetros, sistemas de antenas etc. É aplicada também em naves espaciais e sistemas de satélites que orbitam não somente a Terra, mas Marte, Vênus; e, experimentalmente, até em automóveis e aviões.
 
Com relação ao desenvolvimento da aplicação dessa forma de energia no Brasil, a forte pressão exercida por grupos ambientalistas internacionais, para que o País passe a adotar essa tecnologia de produção energética, é resultado da grande necessidade de viabilização econômica dessa forma de energia na Alemanha, que atualmente vive permanente sob ameaça de crise energética, por conta da grande dependência externa do gás fornecido pela Rússia e da decisão da sociedade alemã de fechar suas usinas de energia atômica.
 
Até o momento presente, as autoridades brasileiras resistiram à toda pressão em adotar, em larga escala e como empreendimento do Estado, esse modelo de produção de energia, liberando todavia sua adoção em aplicações de baixa potência, residencial e outras, pelo setor privado, sem quaisquer incentivos públicos. A ANEEL, inclusive, não lançou leilões de publicos de compra dessa modalidade de energia.
 
Isso tem complicado a implantação dessa forma de energia, porque ela tem custo estimado muitas vezes superior à energia proveniente do carvão, do petróleo, etanol, biodiesel e eólica. 
 
Alem do custo elevado, outra grande barreira é a dependência externa que essa energa carrega, por conta de o Brasil ainda não dominar sua tecnologia. A instalação de uma fábrica de produção de painéis solares no Brasil poderá proporcionar ao País a viabilidade econômica à essa forma de energia, porquanto o País detenha uma das maiores reservas de silício do mundo, elemento da natureza aplicado intensamente nos paineis solares.


Fonte: da Redação





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