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Economia e Finanças

10 de Junho de 2019 as 22:06:50



O MERCADO, 2ª feira: Ibovespa sobe a 97.821 pts (+0,63%), Dólar, a R$ 3,883


Diário do Mercado na 2ª feira, 10.06.2019
 
Ibovespa cedeu com adiamento de relatório, que sobrepujou exterior
 
Comentário.
 
Os investidores permanecem extremamente sensíveis às notícias relacionadas com o trâmite da reforma da previdência. No dia, houve a informação que o relator do texto na Comissão Especial da Câmara dos Deputados anunciou o adiamento da apresentação de seu relatório, além citar que haverá mudanças no documento que está sendo elaborado.
 
Este comportamento trouxe incertezas ao mercado interno e fez com que o Ibovespa sofresse pressão vendedora, mesmo com o panorama externo favorável, mas com volume financeiro mais fraco do que nos pregões recentes de altas.
 
Externamente, as bolsas de Nova York subiram com o acordo entre Estados Unidos e México, que suspenderá maiores tarifas de importações de mercadorias mexicanas, evitando nova guerra comercial envolvendo os norte-americanos, que ainda estão pelejando com a China. Um fato que causa certa estranheza em relação ao patamar atual do índice brasileiro é a dicotomia da continuidade da saída de capital estrangeiro.
 
No Brasil, o dólar comercial subiu a R$ 3,88730 (+0,15%). A curva da estrutura a termo da taxa de juros tornou a ceder como um todo, mais visivelmente no curto e médio prazo.
 
Ibovespa.
 
O índice principiou declinante, mas até tentou uma recuperação no meio da tarde. Contudo, a pressão vendedora prevaleceu e terminou com pequena baixa. Os papéis do setor de bancos, ponderadamente, foram os que mais pesaram, depois, a ação da Vale.
 
O Ibovespa fechou aos 97.821 pts (+0,63%), acumulando +0,82% na semana (e no mês), +11,30% no ano e +32,46% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 11,8 bilhões, sendo R$ 11,5 bilhões no mercado à vista. 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 6 de junho (último dado disponível), ocorreu saída líquida de capital estrangeiro de R$ 533,626 milhões da Bolsa, com saída líquida de -R$ 2,670 bilhões neste mês (-R$ 4,161 bilhões em maio). Em 2019, o saldo negativo acumulado está em R$ 6,325 bilhões.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana encerrou em alta moderada, após passar grande parte do dia operando próximo da estabilidade.
 
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 3,8830 (+0,15%), acumulando -1,07% no mês, +0,21% no ano e +4,80% em 12 meses. O risco-país medido pelo CDS Brasil passou de 171 pts para 170 pts.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular em forte queda nos contratos de curto e médio prazos e moderada nos contratos longos, dando sequência ao movimento de baixa observado nos últimos dias.
 
Em relação à sessão anterior, assim findaram: DI janeiro/2020 em 6,19% de 6,22%; DI janeiro/2021 em 6,22% de 6,27%; DI janeiro/2023 em 7,14% de 7,18%; DI janeiro/2025 em 7,74% de 7,76%; e DI janeiro/2027 em 8,14% de 8,15%.
 
Agenda Econômica. 
 
No Brasil, a balança comercial apresentou superávit de US$ 10,085 bilhões na primeira semana de julho, sendo US$ 4,564 bilhões em exportações e US$ 3,479 bilhões em importações. No ano, a balança registra um superávit de US$ 23,196 bilhões. 
 
Na China, as exportações (A/A) variaram +1,1% em maio frente ao mesmo período do ano anterior; já as importações (A/A) recuaram -8,5% na mesma base de comparação. Assim, a balança comercial chinesa apurou superávit de US$ 41,65 bi ante US$ 13,84 bi de abril.
 
Para a semana. 
 
Brasil: IGP-M (1ª prévia); Volume do setor de serviços; Vendas a varejo; IGP-10; Coleta de impostos e Criação de empregos formais.
 
EUA: Novos pedidos seguro-desemprego; Produção industrial e Utilização da capacidade.
 
Alemanha e França: IPC.
 
Zona do Euro: Produção Industrial.
 
Japão: Produção industrial e Utilização da capacidade.
 
China: Produção industrial.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 10.06.2019, elaborado por HAMILTON ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos

 
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