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Economia e Finanças

01 de Setembro de 2015 as 02:09:47



INDÚSTRIA de SP encerrará 2015 com queda de 5,8%, segundo a FIESP


Atividade da indústria de SP deve encerrar o ano com queda de 5,8%
 
Desempenho do setor produtivo paulista caiu 0,5% em julho, segundo pesquisa da Fiesp e do Ciesp
 
 
A atividade da indústria paulista, conjunto de variáveis como horas trabalhadas na produção, total de vendas e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), deve encerrar 2015 com uma queda de 5,8%. 
 
A estimativa é do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do CIESP Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. A projeção anterior era de queda de 5% para o ano.
 
As entidades divulgaram nesta 2ª feira, 31.08, os resultados do levantamento da atividade industrial feito em todo o Estado de São Paulo. E, segundo a pesquisa, o desempenho do setor em julho piorou 0,5% na comparação com o mês imediatamente anterior, na leitura com ajuste sazonal.
 
O resultado de julho reflete a trajetória de queda que a indústria tem percorrido nos últimos anos. E, segundo o diretor do Depecon, Paulo Francini, ainda não há sinal de recuperação para o setor, uma vez que os fundamentos econômicos perderam força.
 
“O panorama da indústria hoje é muito triste. Não estamos falando mais de uma pequena redução. São indústrias, empresas e setores que vão inviabilizando-se na sua continuidade”,
 
explica.
 
Longa recessão
 
Na avaliação de Francini, o País vive a mais longa recessão desde a década de 1980. O Depecon projeta uma queda de 2,2% do PIB em 2015, e com viés de baixa. Anteriormente, o departamento estimava um recuo de 1,7% do PIB.
 
“A economia está em recessão, mas existe um grupo que estuda o tema e que chegou à conclusão que ela está em recessão desde o segundo trimestre de 2014, ou seja, é longa e vai prosseguir até o final de 2015. Essa é a mais longa recessão que tivemos desde a década de 1980”,
 
avalia Francini.
 
O diretor corrobora a tese do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), criado pela FGV em 2008, de que a economia brasileira está em recessão desde abril de 2014.
 
Pesquisa
 
Se comparado com o mesmo mês em 2014 o Indicador do Nível de Atividade (INA) de julho recuou 6,9% (sem ajuste sazonal).  E no acumulado de 12 meses versus o período imediatamente anterior, a atividade do setor caiu 4,4%, apurou o Depecon.
 
De janeiro a julho deste ano o desempenho do setor enfraqueceu 3,8% ante igual período do ano anterior.
 
O resultado do mês passado foi influenciado principalmente pela retração nas variáveis Horas Trabalhadas na Produção e Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que registraram perdas de 0,5% e 0,5 ponto percentual respectivamente. O NUCI em julho foi de 77,3, contra 77,7 em junho.
 
Setores
 
O Departamento de Economia informou ainda que 14 dos 20 setores pesquisados registraram piora em sua atividade no mês.
 
Entre as perdas, destaque para a indústria de máquinas e equipamentos, que caiu 3,4% em julho versus junho, em meio a perdas de 8,8% na variável Total de Vendas Reais e da queda de 2,2% das Horas Trabalhadas na Produção.
 
O setor de borracha e plástico também registrou queda expressiva em julho, de 1,3%, influenciado por perdas de 1,5% no Total de Vendas Reais e de 0,4% em Horas Trabalhadas na Produção.
 
Na contramão, a indústria de papel e celulose registrou alta de 2,2% da atividade em julho versus o mês anterior. A variável Total de Vendas Reais puxou o índice para cima, com aumento de 3,2% no mês, enquanto o componente Horas Trabalhadas na Produção subiu 0,1%.
 
Percepção em agosto
 
A percepção do setor produtivo em relação à economia de modo geral registrou 48,4 pontos em agosto ante 47,8 pontos em julho, com ajuste sazonal. Mas a variável Mercado, que compõe o índice, foi a única que aumentou, de 48,9 pontos no mês passado para 52,6 pontos este mês.
 
Leituras em torno dos 50 pontos indicam percepção de estabilidade do cenário econômico. Abaixo dos 50,0 pontos, o Sensor sinaliza queda da atividade industrial para o mês; acima desse nível, expansão da atividade.
 
No caso da variável Estoque, leituras superiores a 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50,0 pontos indicam sobrestoque.
 
O item Estoque ficou em 47,2 pontos no mês corrente, contra 48,2 pontos em julho. E a percepção quanto ao Emprego manteve-se em 46,9 pontos em agosto versus 48,4 pontos no mês anterior.
 
De acordo com o levantamento, a variável Investimento ficou em 47 pontos em agosto, ante 46,9 pontos em julho
 
 
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP
 


Fonte: Assessoria de Jornalismo Institucional da FIESP





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