Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

04 de Setembro de 2020 as 16:09:13



DÉFICIT de R$ 866,4 BI nas Contas Públicas neste ano


PAULO GUEDES no vermelho, o fracasso
Contas públicas devem fechar o ano com déficit de R$ 866,4 bilhões

Previsão supera estimativa feita em julho pelo Ministério da Economia
 
As contas públicas do governo federal devem fechar este ano com déficit de R$ 866,4 bilhões. O valor corresponde a 12,1% do PIB.
 
A previsão foi divulgada nesta 6ª feira, 04.09,pelo Ministério da Economia e supera a estimativa feita em julho (R$ 787,45 bilhões em 2020). As informações estão na Análise do Impacto Fiscal das Medidas de Enfrentamento à Covid-19.

A meta de déficit primário para este ano era de R$ 124,1 bilhões (1,7% do PIB), mas o decreto de calamidade pública por causa da covid-19 dispensou o governo de cumprir tal objetivo.
 
O impacto fiscal devido às medidas de enfrentamento à crise gerada pela pandemia de covid-19 já soma R$ 605 bilhões. Desse total, R$ 584,3 bilhões são aumento de despesas e R$ 20,6 bilhões correspondem a perdas de receita geradas por redução de tributos. A maior perda de receitas é com a redução a zero do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em empréstimos, no valor de R$ 14,1 bilhões.
 
Do total das despesas, R$ 569,6 bilhões estão em execução orçamentária. A maior parte é de despesas com o auxílio emergencial, no valor de R$ 321,8 bilhões. Desse valor, R$ 67 bilhões são do pagamento adicional de até quatro parcelas no valor de R$ 300, anunciado pelo governo nesta semana. Inicialmente, o auxílio emergencial teria três parcelas de R$ 600 e depois foram incluídas mais duas parcelas de R$ 600.
 
Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, os gastos do governo com o auxílio emergencial e outras medidas relacionadas à pandemia serão restritos a 2020. Ele destacou que o programa do auxílio emergencial vale até 31 de dezembro deste ano, independentemente do número de parcelas recebidas por cada beneficiário.
 
Há ainda R$ 14,8 bilhões sem dotação orçamentária, referentes à suspensão das parcelas de empréstimos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no valor de R$ 800 milhões, à expansão do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), R$ 4 bilhões, e ao Programa Emergencial de Acesso a Crédito (PEAC) - Maquininhas, R$ 10 bilhões.
 
Setor púbico consolidado
 
Se for considerado todo o setor público – governos federal, estatais federais, estaduais e municipais, o déficit primário chega a R$ 891,1 bilhões, o que corresponde a 12,4% do PIB. Os cálculos do ministério consideram a previsão de queda do PIB em 4,7%.

De acordo com Rodrigues, a previsão do governo para o PIB pode melhorar.
 
“Todos os dados que temos indicam que o pior já passou”,
 
disse. Ele acrescentou que a medida que a economia se recupera, a arrecadação sobe.

Dívida pública
 
A expectativa é que a dívida bruta do governo geral, que contabiliza os passivos dos governos federal, estaduais e municipais, alcance 94,6% do PIB ao final de 2020, aumento de 18,8% do PIB em relação ao encerramento de 2019 (75,8%).

A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) deve alcançar 67,9% do PIB em 2020, 12,2 pontos percentuais acima do registrado ao final de 2019 (55,7%)


Fonte: AGENCIA BRASIL





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
26/09/2012
Petroleiros em greve de advertência a partir desta 4ª feira, 26.09
 
26/09/2012
Queda de 7,2% na moagem de cana e reflexos na produção de açúcar e de etanol
 
26/09/2012
PNAD confirma “década inclusiva”
 
25/09/2012
COMÉRCIO EXTERIOR - Contas externas têm déficit
 
FISCO - Lei 12.715/2012 nomeia empresas que pagarão despesas previdenciárias com base na receita 25/09/2012
FISCO - Lei 12.715/2012 nomeia empresas que pagarão despesas previdenciárias com base na receita
 
Diante do tom ríspido da Casa Branca, Brasil contra-ataca com elevação do IOF e processo na OMC. 21/09/2012
Diante do tom ríspido da Casa Branca, Brasil contra-ataca com elevação do IOF e processo na OMC.
 
BB - Créditos à Micro e Pequenas Empresas para Construção Civil, em convênio com a ANAMACO 20/09/2012
BB - Créditos à Micro e Pequenas Empresas para Construção Civil, em convênio com a ANAMACO
 
20/09/2012
FISCO - Novo Sistema de Declaração Eletrônica EDF já resulta em multas às empresas
 
20/09/2012
DIREITO TRABALHISTA - TST aprova 43 novas regras trabalhistas
 
CAIXA - Redução dos juros e do spread e banco público.    por Jorge Matoso. 19/09/2012
CAIXA - Redução dos juros e do spread e banco público. por Jorge Matoso.
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites