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Saúde

11 de Novembro de 2020 as 00:11:56



BUTANTAN: "Morte não se relaciona com a Vacina"


A segurança da substância já está comprovada. Falta agora ter certeza sobre sua eficácia, de acordo com o Instituto Butantan,
 
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou na 2ª feira 09.11, em entrevista à TV Cultura, que estranhou a decisão da ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária de suspender temporariamente os testes clínicos da Coronavac.
 
Segundo Covas, a agência foi notificada de uma morte e não de um “efeito adverso”. Ele também afirmou que a morte não está relacionada à vacina.
 
“Em primeiro, a Anvisa foi notificada de 1 óbito, não de um efeito adverso. Isso é diferente. Nós até estranhamos um pouco essa decisão da Anvisa, porque é um óbito não relacionado à vacina. Ou seja, como são mais de 10 mil voluntários nesse momento, pode acontecer óbitos. Nesse momento, [o voluntário] pode ter um acidente de trânsito e morrer”,
 
disse.
 
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“Ou seja, é umum óbito não relacionado à vacina. É o caso aqui. Ocorreu  óbito, que não tem relação com a vacina. Portanto, não existe nenhum momento [ou motivo] para interrupção do estudo clínico.”
 
Vacina Chinesa Sinovac Biotech
 
O imunizante contra covid-19 é produzido em parceria do Butantan com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech. A suspensão, segundo a Anvisa, foi por causa de um “evento adverso grave” do dia 29 de outubro.
 
Nesta 3ª feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que a  a suspensão dos testes da vacina contra a covid-19 é mais uma medida que representa sua vitória sobre a gestão do governador João Doria (PSDB).
 
Bolsonaro e Doria são adversários políticos. Ambos divergem sobre a obrigatoriedade da aplicação da vacina assim que ela estiver disponível. O tucano diz que irá exigir a imunização em São Paulo. Já o presidente afirma que o governo federal não tornará a vacinação obrigatória e que cabe ao Ministério da Saúde recomendação dessa natureza.
 
O presidente se manifesta contra a vacina desenvolvida pela Sinovac com o Butantan. Em 21 de outubro, depois de o Ministério da Saúde anunciar que iria adquirir as doses da CoronaVac, Bolsonaro decidiu cancelar o acordo. A reportagem do Poder360 apurou que o chefe do Executivo enviou mensagens a ministros com o seguinte teor:
 
“Alerto que não compraremos vacina da China. Bem como meu governo não mantém diálogo com João Doria sobre covid-19″.
 
No mesmo dia, o presidente publicou nota em suas redes sociais e exigiu a eficácia do imunizante.
 
A CoronaVac está na 3ª e última fase de testes. De acordo com o Instituto Butantan, a segurança da substância já está comprovada. Falta agora ter certeza sobre sua eficácia.
 


Fonte: Poder 360 apud Microsoft News. Subtítulo e Chamada de Capa da Redação JF





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