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Terça-Feira, Dia 05 de Junho de 2012 as 21h:18



DELFIM NETO - Agentes do Sistema Financeiro Internacional mantem campanha organizada contra política econômica brasileira


 

DELFIM NETO  -  Agentes do Sistema Financeiro Internacional mantem campanha organizada contra política econômica brasileira

 

O ex-ministro Antonio Delfim Neto recomendou medidas imediatas para viabilizar crescimento de 2,7% do PIB, em 2012, taxa que hoje, segundo ele, parece ser objetivo do Governo Federal.

 

Delfim afirmou confiar que as taxas de crescimento poderão ser positivas no 3º e 4º trimestre de 2012, caso os investimentos públicos e privados forem significativos, caso o crescimento do crédito continue a sustentar o aumento da demanda e caso a queda da taxa de juros real ajude a manter o câmbio em nível que melhore as exportações.

 

Para que esse movimento se verifique, recomenda:

 

1)  a mobilização de investimentos públicos por meio de parcerias e concessões, com atraentes taxas de retorno para captar o investimento nacional e estrangeiro, e

 

2)  um esforço simultâneo de mobilização legislativa para:

a.   simplificar o sistema tributário,

b.  dar maior flexibilidade ao mercado de trabalho sem violar os direitos fundamentais do trabalhador,

c.  diminuir o aumento das despesas de custeio sem reduzir a inserção social,

d.  atacar os custos exorbitantes de energia (particularmente o gás e energia elétrica), e de alguns oligopólios protegidos por tarifas,

 

reforçando a construção de um amigável ambiente de negócios.

 

Lembrando que tais medidas poderiam despertar o “instinto animal” dos empresários, referindo-se ao seu apetite empresarial por lucros e investimentos, Delfim Neto afirmou que tais medidas

.

serviriam de contraponto à campanha visivelmente organizada pelos agentes do sistema financeiro internacional, contra nossa política econômica. O Brasil não seria mais ‘aquele’: teria abandonado as “virtudes” da plena liberdade de movimento de capitais; concentra-se em medidas pontuais paliativas sem ir “às estruturas” e, pior, insiste no pecado de tentar reduzir a taxa de juros para estimular o consumo, o investimento e reduzir a supervalorização do real.

 

Com seu afiado sarcasmo, Delfim conclui”

 

“No fundo, o desconforto do sistema financeiro internacional deriva apenas da circunstância que terá um pouco mais de trabalho para ganhar a vida honestamente.”

 

Essas idéias de Delfim Neto encontram-se expostas em seu artigo no jornal Valor, de 05.06.2012, p. A2.

 



Fonte: Delfim Neto em Valor Econômico, 05.06.2012





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