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Economia e Finanças

Quinta-Feira, Dia 26 de Novembro de 2020 as 21:11:25



IOF volta a incidir sobre Operações de Crédito, desde 25.11


Volta de cobrança do IOF sobre crédito renderá cerca de R$ 2 bi
 
Alíquota zero acabaria apenas no fim de dezembro
 
O retorno da cobrança do IOF Imposto sobre Operações Financeiras sobre operações de crédito renderá cerca de R$ 2 bilhões em um mês, disse nesta 5ª feira, 26.11,o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal.
 
A alíquota zero, que acabaria no fim de dezembro, acabou na 4ª feira, 25.11, por meio de uma medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro.
 
Com a MP, quem pegou dinheiro emprestado numa operação de crédito voltará a pagar 3% ao ano (empresas) e 6% ao ano (pessoas físicas) sobre o valor contratado, mais uma alíquota fixa de 0,38% por operação. Zerada para baratear a concessão de crédito durante a pandemia do novo coronavírus, a cobrança de IOF foi retomada para custear a isenção da tarifa de energia aos consumidores atingidos pelo apagão de três semanas no Amapá.
 
Segundo Funchal, a antecipação da medida em um mês não estava planejada e ocorreu por uma contingência, porque o IOF, por tratar-se de um imposto regulatório, tem efeito imediato sobre a arrecadação quando é reajustado. “É claro que o ideal é você ter algo planejado, mas teve uma eventualidade que foi a questão do Amapá e, para as ações de novas despesas poderem ser feitas, pela LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal] era necessária uma compensação", disse.
 
Também ontem, o governo editou medida provisória com crédito de R$ 80 milhões ao Ministério de Minas e Energia (MME). Funchal, no entanto, não explicou a divergência de valores entre os R$ 2 bilhões de arrecadação com o IOF e o valor repassado ao MME. Apenas disse que o governo agiu de forma conservadora, para evitar desrespeitar a LRF.
 
Inflação
 
Sobre o impacto da inflação sobre a gestão da dívida pública, Funchal disse que a recente alta no preço dos alimentos é transitória e não preocupa.
 
“A gente tem confiança no time do Banco Central. Isso aí está bem controlado e claramente foi uma situação dessa inflação momentânea por conta de mudanças de padrão de consumo durante a pandemia”,
 
declarou.
 
Segundo o relatório de dívida pública, divulgado ontem, cerca de 25% da Dívida Pública Federal é corrigida pela inflação. Essa é a proporção de títulos corrigidos pelo IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo na dívida total.
 
Em relação aos elevados volumes de vencimentos da dívida pública em 2021, o secretário do Tesouro afirmou estar preparado. Ele reiterou que o órgão está recompondo o colchão da dívida pública, reserva financeira para pagar vencimentos caso as condições de mercado se agravem.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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