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Economia e Finanças

Domingo, Dia 08 de Dezembro de 2019 as 23:12:12



MARKET UPDATE - Principais destaques da semana: 30.11 a 06.12.2019


Market Update Semanal: de 30.11 a 06.12.2019
 
Semana com PIB, Indústria e Inflação
Principais destaques do Market Update desta semana
 
Atividade:  Os números do PIB do 3º trimestre sinalizam uma aceleração do crescimento da economia na reta final do ano. Pela ótica da oferta, observamos que a indústria extrativa e a construção civil vem liderando a recuperação da indústria.
 
Indústria: Os números da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE  indicam que a indústria mantém a tendência de recuperação. Em outubro, a produção industrial avançou 0,8% em relação a setembro. Apesar dos números positivos da indústria geral, a categoria  Bens de Capital segue desapontando.
 
Inflação:  Maior valor para o mês de novembro desde 2015, a inflação para nov-2019 apresentou elevação de 0,51%, ante 0,10% no mês anterior. Apesar da aceleração no final do ano, a inflação anual segue abaixo da meta de 4,25%. 
 
A alta do preço da carne bovina observada em novembro contribuiu significativamente para a elevação da inflação geral. O aumento dos preços dos jogos de loteria bem como a tarifa de energia eletríca também impactaram.
 
 
CENÁRIO DOMÉSTICO
 
Atividade
 
Os números do PIB do 3º trimestre sinalizam uma aceleração do crescimento da economia na reta final do ano. 
 
PIB avança 0,6% no 3º trimestre
 
O PIB apresentou variação positiva de 0,6% no terceiro trimestre de 2019, na comparação com o trimestre anterior. O resultado veio acima da mediana das expectativas do mercado, que estava na casa de 0,4%. Pela ótica da oferta, a Agropecuária apresentou a maior alta (+1,3%) na comparação trimestral, seguida da Indústria (+0,8%). Já o setor de Serviços, que tem o maior peso no PIB, cresceu 0,4%. O IBGE ainda revisou o crescimento do PIB em 2018, de 1,1% para 1,3%, mesma taxa de crescimento apresentada em 2017.
 
- Nossa expectativa para o 4T19 é de crescimento de 0,6% o que proporcionará um carregamento estatístico de 0,9% para o próximo ano.
 
Pela ótica da oferta, observamos que a indústria extrativa e a construção civil vem liderando a recuperação da indústria
 
Crescimento mais forte da economia no terceiro trimestre
 
O crescimento da indústria foi bastante influenciado pelo crescimento de 12,0% na Indústria Extrativa, com destaque para o avanço na extração de petróleo. O subsetor de Construção também teve uma contribuição relevante, com alta de 1,3%, em linha com a tendência de recuperação do setor imobiliário. O destaque negativo ficou por conta da Indústria de transformação, que apresentou uma queda de 1,0%, impactada pela crise na Argentina.
 
Os números divulgados pelo IBGE mostraram um crescimento mais forte da economia no terceiro trimestre. Alguns fatores, como a ampliação do crédito ao consumidor e a liberação parcial do FGTS, devem contribuir para a aceleração do crescimento ao longo dos próximos meses
 
Indústria 
 
Os números da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE indicam que a indústria mantém a tendência de recuperação. Em outubro, a produção industrial avançou 0,8% em relação a setembro
 
Indústria engata recuperação
 
A produção industrial, apurada pela Pesquisa Industrial Mensal PIM-IBGE, avançou 0,8% em outubro na comparação com setembro, na série com ajuste sazonal. Trata-se da terceira alta consecutiva do indicador.
 
O destaque positivo ficou por conta da produção de alimentos, que apresentou uma alta de 3,4% puxada, principalmente, pelo aumento das exportações de carnes para a China que vem impulsionando o segmento de abate e fabricação de produtos de carne.
 
 A indústria em geral também vem sendo beneficiada pelo aumento do consumo doméstico face a liberação parcial do FGTS e a elevação da massa salarial.
 
Industria
 
Apesar dos números positivos da indústria geral, a categoria Bens de Capital segue desapontando. 
 
Bens de capital segue em baixa 
 
Desagregando os números da produção industrial por grandes categorias econômicas, verificamos que, nos últimos dois meses, todas as categorias apresentaram elevação exceto Bens de Capital.   Em outubro, este segmento registrou uma retração de 0,3% em relação a setembro, na série com ajuste  sazonal.
 
 A melhora das condições de crédito vem beneficiando o segmento de Bens de Consumo Duráveis. Depois da alta expressiva de 2,8% registrada em setembro, esta categoria voltou a crescer 1,3% em outubro
 
Inflação  
 
Maior valor para o mês de novembro desde 2015, a inflação para nov-2019 apresentou elevação de 0,51%,ante 0,10% no mês anterior. Apesar da aceleração no final do ano, a inflação anual segue abaixo da meta de 4,25%
 
Inflação acelera no final do ano
 
 A aceleração da inflação para o mês de novembro (0,51%) já era esperada e superou ligeiramente tanto a mediana das expectativas do mercado (0,47%) quanto nossas expectativas (0,43%). 
 
Com a alta registrada em novembro, a inflação acumulada em 12 meses avançou de 2,5% para 3,3%. Apesar da alta expressiva, a inflação ainda está em um patamar bem abaixo da meta estabelecida pelo Conselho monetário Nacional (CMN) que, para 2019, foi fixada em 4,25%.
 
A alta de novembro foi concentrada em alguns itens e não se trata de uma pressão por conta do aumento da demanda interna, ainda que o consumo das famílias venha crescendo em resposta à melhora das condições de crédito.
 
Inflação 
 
A alta do preço da carne bovina observada em novembro contribuiu significativamente para a elevação da inflação geral. O aumento dos preços dos jogos de loteria bem como a tarifa de energia eletríca também impactaram
 
Despesas pessoais e alimentos disparam
 
 O aumento observado na inflação de novembro se deu em especial por conta do grupo Despesas pessoais (1,24%), Alimentos e bebidas (0,72%), e Habitação (0,71%). 
 
Por conta do elevado peso do grupo Alimentos e bebidas (24,5%), seu impacto foi o mais relevante no IPCA, com 0,18 p.p., contra 0,13 p.p. de Despesas pessoais. 
 
Os grupos que apresentaram recuo em novembro foram Artigos de residência (-0,36%) e Comunicação (-0,02%), porém seus pesos no IPCA são baixos (3% a 4% respectivamente), propiciando um impacto quase nulo.
 
Analisando os itens da cesta que compõe o IPCA, observamos que o preço do item carnes foi o que mais acelerou em novembro, com 8% de elevação e um impacto de 0,22 p.p. (responsável por cerca de 43% do resultado do IPCA).
 
Dentro do grupo Despesas pessoais, o item Recreação foi o que mais acelerou, puxado quase que exclusivamente pelo preço dos Jogos de Azar (+24,35%).
 
No grupo Habitação, a alta no preço da Energia elétrica residencial (2,15%) foi o maior responsável pela inflação observada e é explicada pela tarifa “bandeira vermelha” atribuída no mês.
 
Confira no anexo a integra do relatório preparado por HENRIQUE TOMAZ, CFA, Analista Sênior, e  RICHARDI FERREIRA, CNPI, Analista, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HENRIQUE TOMAZ, CFA, Analista Sênior, e RICHARDI FERREIRA, CNPI, Analista, do BB Investimentos

 
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