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Economia e Finanças

26 de Fevereiro de 2020 as 20:02:26



DÓLAR sobe a R$ 4,45 e IBOVESPA cai 7% com Coronavírus


 
Receio de impacto da doença sobre economia abalou mercados
 
Os receios quanto ao impacto do novo coronavírus sobre a economia mundial afetaram fortemente o mercado financeiro no retorno do carnaval. Em alta pela sexta sessão seguida, o dólar voltou a fechar no maior valor nominal desde a criação do real.
 
Nesta 4ª feira, 26.02, o dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 4,444, com alta de R$ 0,051 (+1,16%). A bolsa de valores caiu 7%, a maior queda diária em quase três anos.
 
O dólar abriu em alta e manteve-se em torno de R$ 4,44 durante quase toda a sessão. Desde o começo do ano, o dólar acumula valorização de 10,75%. O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 4,85, com alta de 1,43% nesta 4ª feira.
 
O Banco Central (BC) vendeu, nos primeiros minutos de negociação, US$ 500 milhões em contratos de swap cambial – que equivalem à venda de dólares no mercado futuro – e anunciou um leilão de US$ 1 bilhão para 5ª feira, 27.02. Mesmo assim, os anúncios foram insuficientes para segurar a alta do dólar. Por causa da Quarta-Feira de Cinzas, o mercado só operou à tarde hoje.
 
No mercado de ações, a turbulência foi ainda maior. O índice Ibovespa, da B3 (antiga Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou esta 4ª feira aos 105,718 pontos, com recuo de 7%. Essa foi a maior queda para um dia desde 17 de maio de 2017, quando o indicador havia caído 8,8% após a divulgação de conversas do então presidente Michel Temer.
 
Produção afetada
 
Nas últimas semanas, o mercado financeiro em todo o mundo tem atravessado turbulências em meio ao receio do impacto do coronavírus sobre a economia global. Além da interrupção da produção em diversas indústrias da China, a disseminação da doença na Europa e a confirmação do primeiro caso no Brasil indicam que outras economias podem reduzir a atividade por causa do vírus.
 
Com as principais cadeias internacionais de produção afetadas, indústrias de diversos países, inclusive do Brasil, sofrem com a falta de matéria-prima para fabricarem e montarem produtos.
 
A desaceleração da China também pode fazer o país asiático consumir menos insumos, minérios e produtos agropecuários brasileiros. Uma eventual redução das exportações para o principal parceiro comercial do Brasil reduz a entrada de dólares, pressionando a cotação.
 
Entre os fatores domésticos que têm provocado a valorização do dólar, está a decisão recente do COPOM Comitê de Política Monetária do Banco Central de reduzir a taxa Selic – juros básicos – para 4,25% ao ano, o menor nível da história. Juros mais baixos desestimulam a entrada de capitais estrangeiros no Brasil, também puxando a cotação para cima.
 
 


Fonte: AGENCIA BRASIL





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