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Economia e Finanças

14 de Outubro de 2018 as 21:10:16



FMI em Bali: "Brasil está bem para resistir a choques", diz Goldfajn


Brasil está bem para resistir a choques, diz Goldfajn para FMI
 
 
O Brasil está bem posicionado para resistir a choques. Essa é a avaliação que o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, apresenta durante as reuniões do FMI Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, desde ontem até este domingo, 14.10, em Bali, na Indonésia.
 
Goldfajn avalia que o cenário global continua desafiador para os países emergentes, devido à normalização das taxas de juros em economias avançadas, como os EUA.
 
Com taxa de juros mais alta no mercado norte-americano, investidores com capital aplicado em países emergentes, como o Brasil, podem preferir tirar recurso do país e investir em títulos do Tesouro americano.
 
Esse é um dos motivos que fazem com que o dólar se valorize em relação ao real. Goldfajn também citou as incertezas no comércio internacional, o que pode afetar o crescimento econômico global.
 
Goldfajn reforça que o Brasil tem um balanço de pagamentos robusto, regime cambial flutuante (taxa de câmbio definida no mercado), nível adequado de reservas internacionais (acima de US$ 380 bilhões) e inflação baixa e controlada.
 
Segundo o presidente do BC, o balanço de pagamento está em posição confortável, porque o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo da economia) cobre mais de quatro vezes o déficit em transações correntes (compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com outras nações).
 
Goldfajn acrescenta que o sistema financeiro brasileiro é resiliente e seus recursos vêm principalmente de fontes domésticas, limitando o impacto dos choques globais.
 
O presidente do BC também defende a continuidade das reformas no Brasil, especialmente a da Previdência.
 
“Apesar do progresso da agenda de reformas nos últimos dois anos, o passo decisivo que é a reforma do sistema de aposentadorias ainda não foi dado. O cenário financeiro global mais adverso reforça a necessidade de continuação das reformas e ajustes, a fim de garantir a confiança na sustentabilidade fiscal e gerar maior crescimento econômico”,
 
afirma Goldfajn, em seus apontamentos para a reunião.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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