O Eixo Norte contava com 80% de execução e o Eixo Leste com 76,6% em agosto último; totalizando 78,6% de execução física
Foram iniciados, no mês de outubro, os testes da segunda Estação de Bombeamento (EBV-2) do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).
No dia 5, as bombas foram acionadas manualmente e, na sequência, será dado início ao período de testes de bombeamento de água automatizado. Com mais essa estação em funcionamento, as água do São Francisco avançarão 36 quilômetros de canais do Eixo Leste em meio ao agreste pernambucano.
A EBV-2 se encontra no Km 19 do Eixo Leste e está com capacidade instalada de 14 metros cúbicos por segundo de vazão. Após essa estação de bombeamento, a água chegará até o Km 36, percorrendo 17 quilômetros de canais e enchendo os reservatórios Mandantes e Braúnas. A data para o enchimento dos dois reservatórios será definida após o período de testes.
As estações de bombeamento são responsáveis por elevar a água de um terreno mais baixo para um mais alto. Entre outros projetos, o PISF engloba nove estações de bombeamento, sendo três no Eixo Norte e seis no Eixo Leste. No Norte, a EBI-1 entrou em operação em agosto, permitindo que a água chegue até o Reservatório Terra Nova, em Terra Nova-PE, enquanto a EBI-2 e EBI-3 estão sendo finalizadas. No Leste, a EBV-1 já entrou na fase de testes de eficiência e a EBV-3 e EBV-4 estão em construção.
Integração do Rio São Francisco
O PISF vai garantir a segurança hídrica a 12 milhões de habitantes, em 390 municípios, nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, além de gerar emprego e promover a inclusão social. No total, o empreendimento tem extensão de 477 quilômetros e está organizado em dois eixos de transferência de água: Norte e Leste.
Em agosto de 2015, o PISF apresentava 78,6% de execução física, sendo que o Eixo Norte contava com 80% de execução e o Eixo Leste com 76,6%.
Ao mesmo tempo em que busca garantir o abastecimento, por longo prazo, de grandes centros urbanos da região, como Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Mossoró, Campina Grande, Caruaru e João Pessoa, o projeto beneficia centenas de pequenas e médias cidades do Semiárido, que têm potencial econômico estratégico para desconcentração do desenvolvimento nacional.