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Justiça

03 de Setembro de 2015 as 11:09:03



OPERAÇÃO ZELOTES - Receita Federal e PF deflagram nova fase da Operação. CARF envolvido.


Deflagrada em março, a operação investiga suspeitas de manipulação de julgamentos no CARF. Os escritórios alvos da nova fase da Zelotes prestam serviços às empresas já investigadas.
 
 
Em nova fase da Operação Zelotes, a Polícia Federal cumpriu nesta 5ª feira, 03.09, em parceria com a Receita Federal, com o Ministério Público Federal MPF e com a Corregedoria do Ministério da Fazenda, mandados de busca e apreensão em nove escritórios de contabilidade que funcionam no Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul.
 
Deflagrada em março, a operação investiga suspeitas de manipulação de julgamentos no CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, vinculado ao Ministério da Fazenda.
 
De acordo com a Receita Federal, os escritórios alvos da nova fase da Zelotes prestam serviços às empresas já investigadas.
 
Após análise do material apreendido na primeira etapa da operação, os investigadores identificaram discrepâncias entre os valores efetivamente movimentados pelos suspeitos e os declarados ao fisco.
 
Agora, esperam ter acesso a informações que possam comprovar o envolvimento de 12 empresas e 11 pessoas físicas no esquema fraudulento que lesou os cofres públicos em mais de R$ 6 bilhões. A fraude, no entanto, pode chegar a $ 19 bilhões, conforme cálculos da MPF.
 
Segundo a força-tarefa da Operação Zelotes, os investigados utilizavam empresas de fachada para dissimular ações fraudulentas. O dinheiro depois retornava em forma de patrimônio para as companhias. Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça autorizou a quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático de todo o material apreendido hoje.
 
De acordo com a Receita Federal, a expectativa é que sejam recolhidos documentos, anotações, mídias de armazenamento, computadores, contratos e recibos referentes à contabilidade dos envolvidos no esquema.
 
Ao todo, estão sendo investigados cerca de 70 julgamentos realizados pelo Carf, última instância administrativa na esfera tributária, entre de 2005 a 2013. As suspeitas são de que ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultoria montaram um esquema para negociar o resultado desses julgamentos.
 
Os investigados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.


Fonte: Agência Brasil





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