Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Justiça

18 de Abril de 2015 as 06:04:05



LAVA À JATO - Cabe à PGR definir estratégia de investigação, afirma Janot


Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) criticou o pedido de adiamento e classificou a medida de interferência indevida no órgão.
 
 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta 6ª feira, 17.04, que cabe ao Ministério Público Federal (MPF) definir a estratégia de investigação da Operação Lava Jato.
 
Em nota divulgada à imprensa, a procuradoria destacou que é imprescindível que todas as diligências determinadas à Polícia Federal sejam cumpridas conforme estabelecida pelo órgão.
 
A nota é a primeira manifestação oficial do procurador-geral sobre as divergências entre o MPF e a Polícia Federal na condução dos inquéritos que investigam deputados e senadores citados na Lava Jato.
 
Na 4ª feira, 15.04, a pedido da procuradoria, o ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos da operação no Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu depoimentos previstos para esta semana. A Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou necessidade de realinhar a estratégia na condução da investigação.
 
Para os procuradores, os delegados não seguiram a ordem de depoimentos estabelecida pela PGR, conforme a estratégia da investigação. A procuradoria chegou a pedir aos delegados o adiamento das oitivas, mas a PF informou que era necessária uma decisão judicial.
 
Segundo Janot, a ordem estabelecida para a coleta de provas é fundamental para o sucesso da investigação.
 
“Para garantir a agilidade, utilidade e eficiência das investigações, é absolutamente imprescindível que toda e qualquer diligência seja realizada de acordo com a diretriz estabelecida pelo titular [MPF] da ação penal”,
 
diz a nota.
 
Ao justificar o pedido de suspensão dos depoimentos marcados para esta semana, a PGR disse que a medida foi necessária, porque as oitivas seriam
 
“mais proveitosas se realizadas de forma coordenada com outras diligências já em curso”.
 
Em nota divulgada hoje, a Polícia Federal disse que as diligências são cumpridas integralmente, conforme determinação do Supremo. De acordo com a PF, os delegados não receberam do MPF nenhuma ordem de preferência para a tomada dos depoimentos. A PF também ressaltou que as oitivas são acompanhadas por procuradores.
 
Em 17.04, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) criticou o pedido de adiamento e classificou a medida de interferência indevida no órgão.


Fonte: Agência Brasil





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
21/11/2013
TIRIRICA - STF arquiva ação penal contra Tiririca movida pelo Ministério Publico Eleitoral
 
20/11/2013
MENSALÃO - Joaquim Barbosa determina penas alternativas a 3 condenados
 
19/11/2013
MENSALÃO - Ministro do STF critica transferência de condenados à Brasília
 
15/11/2013
MENSALÃO - Joaquim Barbosa decidirá sobre prisão de condenados
 
16/08/2013
MENSALÃO - Bate-boca no Supremo, Joaquim Barbosa extrapola novamente
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites