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Arte, Cultura

Segunda-Feira, Dia 19 de Outubro de 2015 as 00:10:13



ENSINO - Até 12% dos alunos migrarão para a rede pública em 2016


Escolas particulares concentram 9,1 milhões de matrículas, que equivalem a pouco mais de 18% das 49,8 milhões de matrículas na educação básica, em todo o País.
 
 
As escolas particulares poderão perder de 10% a 12% das matrículas em 2016, segundo estimativa da FENEP Federação Nacional das Escolas Particulares. Com a crise econômica, os pais ou responsáveis estão com dificuldades para pagar as mensalidades.
 
Essa semana a Serasa Experian divulgou que a inadimplência dos alunos de instituições particulares de ensino fundamental, médio e superior no país aumentou 22,6% no primeiro semestre de 2015 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa foi a maior alta, em um primeiro semestre, desde 2012. Considerando apenas as escolas de ensino fundamental e médio, a inadimplência aumentou 27,2% nos primeiros seis meses de 2015 em relação ao mesmo período de 2014.
 
"A gente imagina que [a migração] vai pegar as escolas onde estão as classes C e D, que são as escolas que mais cresceram nos últimos anos",
 
disse a diretora da Fenep, Amábile Pacios. Segundo ela, esses alunos deverão trocar o ensino particular pelo público.
 
As mudanças já começaram este ano. No mês passado uma pesquisa do  Ibope Inteligência para a CNI Confederação Nacional da Indústria mostrou que a crise econômica levou 13% dos entrevistados a trocar os filhos de escola privada para escola pública de junho de 2014 a junho deste ano.
 
A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho de 2015, com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
 
Em relação às mensalidades do ano que vem, Amábile informou que a Fenep não tem uma média nacional das altas. Segundo ela, como as escolas só podem decidir o ajuste uma vez por ano, aumentos no custeio que ocorreram em 2015 deverão ser incorporados, além de reajustes nos salários dos professores previstos para o próximo ano.
 
"A gente sabe que quem tem alguma gordura (no orçamento), que são poucas escolas, e que podem poupar o aumento, vão poupar, mas a maioria vai fazer o reajuste dentro das planilhas",
 
disse. De acordo com Amábile, a situação das famílias que a escola atende deverão ser consideradas na hora do reajuste.
 
Quanto aos valores devidos, Amábile diz que cabe aos pais e a direção da escola renegociarem as dívidas, mas que isso varia de escola para escola.  "A inadimplência sempre foi renegociada, mas isso tem que ser individualmente com a família e o gestor da escola. Isso sempre acontece e acontece esse ano também", explicou. 
 
As escolas particulares concentram 9,1 milhões de matrículas, que equivalem a pouco mais de 18% das 49,8 milhões de matrículas na educação básica, segundo o último Censo Escolar, de 2014, do INEP  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.


Fonte: Agência Brasil





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