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Sexta-Feira, Dia 01 de Abril de 2011 as 18h:35



Inadimplência volta a assustar comerciantes


Se em 2010, o aumento da renda salarial ajudou os brasileiros a pagarem as contas em dia e o calote, comum no comércio, registrou queda de 1,85% segundo a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) na comparação com 2009, o mesmo não pode s
A parcela de consumidores que se declararam endividados saltou de 59,4% em janeiro para 65,3% em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgada neste mês pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
 
Gastos extras de início de ano como a compra de material escolar, pagamento de impostos como IPVA e IPTU, Taxa de Incêndio, matrículas e compra de materiais escolares foram fatores apontados como as causas do comprometimento da renda dos consumidores. Tudo isso resultou no aumento do endividamento de muitas famílias este mês e, como conseqüência, houve queda no volume de compras no varejo e maior calote em cheques emitidos e boletos de cartões de crédito.
 
Os dados da inadimplência confirmam a previsão feita pela CNDL em 2010 sobre 2011, quando a entidade apontou aumento das dívidas nos primeiros quatro meses deste ano, considerados críticos por conta da soma das contas do inicio do ano com os parcelamentos das compras no natal.
 
E quando as contas se acumulam muitos brasileiros, querendo sair do sufoco, metem os pés pelas mãos. Segundo o advogado especialista em recuperação de crédito Luiz Felizardo Barroso, diretor da Cobrart Gestão de Ativos, pedindo empréstimos para bancos e financeiras. Susto para os comerciantes que não recebem seus ativos e prejuízo para o mercado que pode passar a viver em retenção de vendas.
 
“As pessoas se empolgam nas compras e se esquecem das contas. Com isso tendem a se desesperar e adquirir empréstimos por não saberem lidar com suas finanças pessoais de modo correto. O ideal é pagar primeiro as contas menores e negociar as maiores, em tantas prestações quantas forem necessárias para que cada uma delas caiba em seu orçamento mensal. Lógico, é preciso elaborar um orçamento mensal a ser rigorosamente cumprido”, aconselha o advogado.
 
Recuperação de crédito
 
Na Atn Capital, empresa de recuperação de recebíveis nos setores varejista e bancário, uma equipe de 300 funcionários trabalham no call Center tentando recuperar o dinheiro perdido pelas empresas por conta dos calotes por meio de serviços de cobrança extra-judicial (cobrança amigável).
 
Segundo o diretor executivo e analista financeiro da Atn Capital, Omar Malheiro Silva Araujo, em 14 anos de mercado a empresa concretizou mais de 1 milhão de acordos, responsáveis pela geração de caixa e reversão aos lucros dos seus contratantes na ordem de R$ 220 milhões.
 
“Nosso foco está na recuperação de recebíveis em cartões de crédito, conta corrente, cheque especial, títulos descontados, cdc varejo, cdc veículos, leasing e crédito imobiliário, entre outros. Temos uma média mensal de 2,9 milhões de títulos em estado de cobrança. Isso representa, em termos financeiros, valores ordem de R$ 3,2 bilhões em dívidas. O ideal é quitar o que se deve uma vez que o Banco Central endureceu as medidas adotadas como aumento de juros, com isso o crédito fica encarecido”, completa Omar.


Fonte: Mark Assessoria





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