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Política

17 de Agosto de 2022 as 09:11:53



ROBERTO CAMPOS NETO: "Inflação está alta, mas há sinais de estabilização", diz presidente do BC


Roberto Campos Neto, presidente do BC
 
Camuflando a incipiência da gestão monetária do BC contra a inflação, Campos Neto omite a política de preços de combustíveis praticada pela Petrobras; e avalia convenientemente que a inflação no País é reflexo do cenário internacional.
 
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse na 2ª feira, 15.08, que a inflação no Brasil está “bastante alta”, mas vê sinais de estabilização. Ele fez uma apresentação em evento online organizado pelo Instituto Millienium.
 
Segundo Campos Neto, foram percebidos os efeitos das medidas do governo federal para conter os preços da energia elétrica e combustíveis. No entanto, no setor de serviços os preços ainda continuam subindo.
 
“A gente vê preços administrados caindo, um pouco pelas medidas. Mas serviços ainda está subindo. Parece que está estabilizando um pouco. Serviços é superimportante para a dinâmica da inflação”,
 
ressaltou.
 
Em julho, o IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo apresentou deflação de 0,68%, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1980. No acumulado do ano, o índice medido pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ficou em 4,77% e em 12 meses em 10,07%.
 
O presidente do Banco Central destacou ainda que a inflação no país é principalmente um reflexo do cenário internacional.
 
“A gente entendeu que essa inflação mundial ia contaminar o Brasil. A gente teve algumas que foram particulares do Brasil, como a crise hídrica e alguns processos inflacionários de alimentos que foram intensos no Brasil, que conseguiram agravar a parte de alimentos”,
 
disse.
 
De acordo com Campos Neto, um dos fatores que levou ao aumento generalizado de preços foi o crescimento da procura por diversos produtos para além da capacidade produtiva do momento.
 
“Quando a gente achava que o gargalo estava acontecendo por oferta, a gente viu que não, estava acontecendo por demanda”,
 
disse.
 
Porém, segundo Campos Neto, as cadeias de produção já se ajustaram ao novo patamar de demanda.
 
“Teve um ajuste grande na produção em algumas coisas. Semicondutores, por exemplo, ajustou muito a produção”,
 
disse em referência aos componentes que, em falta, causaram grandes dificuldades a diversos segmentos industriais, como as montadoras de automóveis.
 
Para o próximo ano, o presidente do Banco Central disse que é preciso avaliar o impacto das ações que reduziram arrecadação ou aumentaram gastos do governo.
 
“Existe uma preocupação com o [política] fiscal do ano que vem, pela continuidade das medidas que foram anunciadas recentes, como isso vai se encaixar”.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Subtítulo da Redação JF.





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