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Política

28 de Abril de 2018 as 03:04:16



GOLDFAJN - Presidente do BC defende Reforma da Previdência


Goldfajn pede aprovação de reformas para manter inflação controlada
 
 
O presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfaj, defendeu, nesta 6ª feira, 27.04, a aprovação de reformas para manter o atual cenário de inflação controlada no país – atualmente, o índice oficial de preços está em 2,68% e a taxa báscia de juros da economia (Selic), em 6,5%.
 
“Temos que fazer nosso dever de casa, as reformas, aprovar a reforma da Previdência, colocar as contas públicas em ordem, manter a inflação baixa, o juro baixo, trabalhar para manter as contas públicas baixas”,
 
afirmou Goldfajn, em palestra sobre  "O  papel do Banco Central na economia brasileira”.
 
Ele falou em São Paulo para uma plateia formada por universitários do Ibmec e de convidados. No evento, Goldfaj abordou temas como como a política monetária, a regulação e a supervisão financeira e o papel do COPOM Comitê de Política Monetária.
 
Para Goldfajn, que preside o Banco Central desde junho de 2016, [após deixar o cargo de economista-chefe do Banco Itaú Unibanco]*  o comportamento atual do câmbio reflete os fundamentos da economia internacional e da doméstica. Quando há poucas pessoas querendo investir no país, é natural que o dólar suba, disse ele.
 
"Se os juros estão subindo nos EUA, e os juros lá já estão subindo, o câmbio reflete isso."
 
Para Goldfajn, o câmbio precisa ser flutuante para equilibrar a economia.
 
"Estamos aí só para evitar possíveis desvios",
 
afirmou.
 
O presidente do BC ressaltou que só Cingapura usa o câmbio para controlar a inflação. “No resto do mundo e no Brasil, usa-se juro para controlar a inflação e deixa-se o câmbio flutuar.”
 
Sobre a conjuntura econômica atual, Goldfajn destacou que o Brasil passa por uma recuperação consistente da economia.
 
“Agora estamos discutindo se a economia cresce 2,5% ou 3%. Na verdade, o cenário internacional nos ajudou nos últimos anos; a economia global cresceu, ou seja, quase todos os países conseguiram se recuperar. O mundo todo deve crescer em média quase 4%, segundo o FMI [Fundo Monetário Internacional]”.
 
Goldfajn afirmou que o avanço internacional, hoje, pode ser considerado benigno, mas ressaltou que não é possível contar com essa situação permanentemente
 
“Mas, ainda com o cenário benignom é o tempo de fazer as reformas necessárias.”
 
Para o presidente do Banco Central, houve avanços significativos na agenda do país.
 
“Se conseguirmos continuar com as reformas, vamos poder consolidar a inflação baixa, consolidar os juros baixos, a Selic, e esses juros baixos, ao longo tempo, vão se espalhar para os outros rumos da economia. Vamos sustentar a recuperação da economia e voltar a crescer.”
 
 
* nota da Redação JF
 


Fonte: AGENCIA BRASIL





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