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Política

19 de Maio de 2017 as 03:05:45



CRISE impede votação de reformas da Previdência e trabalhista, dizem relatores


Deputado Arthur Maia, relator da reforma da Previdência
18/05/2017 19h24
Brasília
 
A crise envolvendo o presidente Michel Temer repercutiu na agenda do governo para as reforma da Previdência e Trabalhista. O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, a chamada PEC da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), disse nesta 5ª feira, 18.05, que “não há espaço” para avançar no tema.
 
A PEC está em tramitação na Câmara dps Deputados, e o governo estava articulando para conseguir os 308 votos necessários para votá-la e aprová-la no fim de maio ou o início de junho.
 
“Passamos a viver um cenário crítico, de incertezas”
 
desde ontem, após vazamento da delação premiada dos empresários Joesley Batista e Wesley Batista, afirma o deputado na mesma nota.
 
“Certamente, não há espaço para avançarmos com a reforma da Previdência no Congresso Nacional nessas circunstâncias”,
 
ressalta Maia.
 
“É hora de arrumar a casa, esclarecer os fatos obscuros, responder com verdade a todas as dúvidas do povo brasileiro, punindo quem quer que seja, mostrando que vivemos em um país em que a lei vale para todos.”
 
Mais cedo, o relator da reforma trabalhista no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), também disse que não há mais clima para votação do projeto. Na nota, Ferraço destacou que a crise institucional é tão grave que a reforma trabalhista se tornou “secundária”.
 
Senador Ricardo Ferraço,
relator da Reforma Trabalhista
 
Ferraço, que é o relator da reforma trabalhista nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, previa a votação do texto no plenário da Casa entre os dias 12 e 15 de junho.
 
“Na condição de relator do projeto, anuncio que o calendário de discussões está suspenso. Não há como desconhecer um tema complexo como o trazido pela crise institucional. Todo o resto agora é secundário”,
 
diz a nota. Para Ferraço, é necessário priorizar uma solução para a crise e só depois debater as reformas propostas pelo governo.
 
Nesta 5ª feira, 18.05, o STF Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer. A medida foi tomada a partir de depoimentos de delação premiada dos donos do grupo JBS. Em pronunciamento em rede nacional, o presidente da República disse que não renunciará.
 
Segundo reportagem do jornal O Globo, que antecipou o conteúdo dos depoimentos, Temer teria sugerido, em encontro gravado em áudio por Joesley, que se mantivesse o pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio.


Fonte: AGENCIA BRASIL, Iolando Lourenço e Luciano Nascimento, Repórteres





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