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Política

04 de Abril de 2018 as 23:14:37



MARCO AURÉLIO 'Estratégia' de Carmen Lúcia determinou a não-concessão do Habeas Corpus


'"Estratégia" da "toda poderosa" Carmen Lúcia determinou a não-concessão do Habeas Corpus
 
 
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF Supremo Tribunal Federal, votou nesta 4ª feira, 04.04, por conceder o habeas corpus preventivo com o qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta evitar sua prisão após condenação na segunda instância da Justiça Federal no caso do tríplex no Guarujá.
 
Ele é o quarto ministro a votar a favor da concessão do habeas corpus; cinco votaram contra.
 
“Meu dever maior não é atender à maioria indignada, meu dever maior é tornar prevalecente a lei das leis, a Constituição Federal”,
 
referindo-se a manifestantes que são a favor da prisão de Lula.
 
Em seu voto, Marco Aurélio confirmou seu firme posicionamento de que a Constituição é clara ao dizer que ninguém pode ser considerado culpado antes do trânsito em julgado de sentença condenatória, ou seja, até que estejam esgotados todos os recursos, inclusive no Supremo.
 
Para o ministro, a condição posta pela Constituição para que uma pessoa possa ser considerada culpada “é um limite para chegar-se ou uma condição para chegar-se à execução da pena”.  Segundo ele, o texto constitucional 
 
“é de uma intensidade alarmante. Não abre esse preceito campo a controvérsia em semânticas”,
 
argumentou Marco Aurélio.
 
“No Brasil, todos presumem que são todos salafrários até que provem o contrário”,
 
criticou ele ao defender a garantia da presunção de inocência.
 
 
'Estratégia' de Carmen Lúcia
 
Durante o julgamento desta 4ª feira, em diferentes momentos Mello protestou contra o que chamou de “estratégia” da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia [a quem em certo momento chamou de "toda poderosa"-JF], que pautou para análise em plenário o habeas corpus de Lula antes de duas ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) sobre o assunto relatadas por ele e prontas para julgamento desde dezembro.
 
Durante o julgamento, o fato da questão não poder ser discutida em um caso específico, mas somente depois no julgamento das ADCs, foi usado como argumento pelos ministros que votaram contra Lula até o momento – o relator Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.
 
Após Marco Aurélio, restam votar o ministro Celso de Mello, o mais antigo da Corte e que possui posição firme contra a execução após segunda instância, e Cármen Lúcia, que tem defendido posição contrária e deve proferir o voto que formará a maioria para negar o habeas corpus de Lula.
 
O habeas corpus preventivo de Lula começou a ser julgado no dia 22 de março, quando foi interrompido para ser retomado nesta 4ª feira. Na ocasião, Lula ganhou um salvo-conduto para não ser preso até a decisão de hoje.


Fonte: AGENCIA BRASIL, Chamada de Capa e Subtítulos da Redação JF. Copidescagem da Redação JF





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