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Política

02 de Agosto de 2018 as 03:08:05



VENDA DA EMBRAER - Ministro da Defesa prefere decisão após Eleições


Governo criou GT envolvendo os ministérios da Defesa, Fazenda e o BNDES para acompanhar as negociações entre a Embraer e a Boeing
 
4ª feira, 01.08.2018
 
O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, disse nesta 4ª feira considerar como melhor cenário que a fusão da Embraer e da Boeing seja tratada após o período eleitoral.
 
A avaliação foi feita após a assinatura da nova edição do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese), projeto coordenado pelo Comando da Aeronáutica.
 
De acordo com o ministro, tratar da questão durante as eleições poderia prejudicar as negociações.
 
“Se isso for trazido agora, entendemos que isso pode embolar alguma coisa ou dificultar as negociações. É o nosso entendimento”,
 
afirmou.
 
“Imaginamos que as pessoas que estão tratando desse assunto tenham a sensibilidade de trazer esse tema ao governo depois de passado o período [eleitoral]. Então, lá pelo mês de novembro, final de outubro”,
 
disse o ministro.
 
A fusão das duas empresas foi anunciada no dia 5 de julho, quando a Boeing confirmou em memorando que negociava com a Embraer. Na ocasião, foi divulgado que a companhia norte-americana ficaria com 80% da divisão de jatos comerciais da Embraer ao custo de US$ 3,8 bilhões.
 
Golden share
 
Antes da finalização das negociações, o governo brasileiro tem que ser consultado para emitir opinião sobre o negócio, por deter ações especiais da Embraer, chamadas de “golden share”. O prazo para a consulta é de 30 dias após a confirmação das negociações.
 
 
Grupo de Trabalho
 
Em razão da venda da Embraer, o governo constituiu um grupo de trabalho envolvendo os ministérios da Defesa (com o comando da Aeronáutica), Fazenda e o BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para acompanhar as negociações entre a empresa e a Boeing.
 
De acordo com o ministro, esse grupo ainda não recebeu nenhuma proposta concreta de negócio.
 
“Esse tema ainda não chegou ao governo para decisão, portanto o grupo de trabalho ainda não foi convidado a se manifestar”,
 
disse Silva e Luna.
 
O ministro afirmou ainda que o Ministério da Defesa tem se preocupado com a preservação da soberania e com a defesa da capacidade tecnológica alocada em projetos militares alavancados pela Embraer.
 
“O que interessa nas Forças Armadas é a governança dos projetos de defesa. Preocupa a questão da soberania. O ministério defende que os projetos em que a Embraer está envolvida e que são da parte de defesa sejam preservados com 100% de participação do Brasil”,
 
disse.
 
 
 
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Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa e Subtítulo da Redação JF





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