Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Política

Domingo, Dia 21 de Junho de 2020 as 01:06:39



FORÇAS ARMADAS "não podem ser Poder Moderador", afirma Toffoli


Toffoli diz que Forças Armadas não podem ser poder moderador
 
Ele falou em videoconferência sobre o papel do STF em tempos de crise
 
O presidente do STF Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, disse neste sábado, 20.06, que, de acordo com a Constituição de 1988, não é mais possível às Forças Armadas agir como um poder moderador sobre os demais poderes da República.
 
Após citar o Artigo 142 da Constituição, que trata das atribuições das Forças Armadas, Toffoli disse que a Carta de 1988
 
“afirmou que quem é o guardião da Constituição é o Supremo Tribunal Federal. Não é mais possível Forças Armadas como poder moderador”.
 
A declaração foi dada durante uma videoconferência com o tema O Papel do STF em Tempos de Crise, organizada pelo grupo Prerrogativas, de defesa das prerrogativas profissionais dos advogados. Toffoli respondeu a uma pergunta gravada pelo ex-presidente José Sarney, que o questionou sobre os desafios atuais de exercer a presidência do Supremo.
 
Toffoli fez uma longa exposição, citando diversos juristas e historiadores, na qual falou sobre diferentes papeis desempenhados pelas Forças Armadas ao longo da história do país, inclusive no que chamou de “movimento” de 1964, em referência ao período do regime militar. Esse foi o último momento em que elas foram chamadas a exercer tal poder moderador, frisou o ministro.
 
O ministro destacou que, depois de os militares deixarem o poder, o pacto alcançado com a criação da Constituição de 1988 permite somente ao Supremo ser o último garantidor do novo equilíbrio de forças.
 
“[Foi] o pacto possível que foi feito, e o Supremo é o guardião desse pacto, ninguém mais”,
 
disse ele.
 
“Obviamente que todos têm que cumprir a Constituição e que todos são guardiões da Constituição. Mas o guardião último é o Supremo Tribunal Federal”,
 
afirmou.
 
O ministro acrescentou esse é o quadro “que temos” e que, apesar de desagradar a muitos, cabe somente a ele, na condição de presidente da instituição, ser “o interlocutor do Supremo Tribunal Federal nas suas relações politico-institucionais”.


Fonte: AGENCIA BRASIL





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
17/06/2013
FAO premia Brasil e mais 37 países por reduzir a fome pela metade
 
08/06/2013
ARTIGO - Conflitos de terras e criação de reservas indígenas
 
23/05/2013
STF - Novo ministro é indicado por Dilma Roussef
 
23/05/2013
OMC - Diretor declara ao Senado: Brasil deve ter orgulho de ser exportador de commodities.
 
DIREITOS DOS CONSUMIDORES - Acordo histórico entre Banco Central e Ministério da Justiça 23/05/2013
DIREITOS DOS CONSUMIDORES - Acordo histórico entre Banco Central e Ministério da Justiça
 
22/05/2013
LOUVOR À DEMOCRACIA - Cavaleiro da Esperança retoma mandato de senador
 
20/05/2013
FRONTEIRAS BRASILEIRAS - Operação Agata 7 do Oiapoque ao Chuí
 
16/05/2013
MP DOS PORTOS - Aprovada pelo Senado, vai à sanção presidencial
 
14/05/2013
MP DOS PORTOS - Apoio da FIESP em razão de bilhões em investimentos futuros
 
02/05/2013
INDEXAÇÃO DE SALÁRIOS À INFLAÇÃO - Gilberto Carvalho rejeita a proposta
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites