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Internacional

01 de Abril de 2015 as 16:04:05



PALESTINA passa a integrar o Tribunal Penal Internacional da ONU


O objetivo é promover o julgamento de dirigentes israelenses por crimes de guerra ou por ações ligadas à ocupação de territórios palestinos.
 
 
A Palestina tornou-se formalmente membro do Tribunal Penal Internacional (TPI) da ONU Organização das Nações Unidas, nesta 4ª feir, 01.04.2015. O objetivo da adesão é promover o julgamento de dirigentes israelenses por crimes de guerra ou por ações ligadas à ocupação de territórios palestinos.
 
O TPI, também conhecido como Corte Internacional de Justiça, é o principal órgão judiciário da ONU. Tem sede em Haia, na Holanda.
 
Uma cerimônia a portas fechadas no Palácio da Paz, sede do tribunal, marcou a adesão. O ministro dos Negócios Estrangeiros palestino, Ryad Al Malki, recebeu uma cópia simbólica do Estatuto de Roma, que criou o TPI.
 
O integrante do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina Saeb Erekat disse hoje que a adesão da Palestina ao TPI é um fato "histórico na luta pela justiça, paz e liberdade". Ele acrescentou:
 
"A adesão mostra o compromisso da Palestina com a justiça, com a lei internacional e com os direitos humanos".
 
Para  Saeb Erekat, a medida "serve para lembrar à comunidade internacional as suas responsabilidades de acordo com o direito internacional, para alcançar uma paz justa e duradoura e acabar com a prolongada ocupação" dos territórios palestinos.
 
Erekat pediu à comunidade de nações que defendam os direitos do povo palestinos, incluindo o direito à autodeterminação.
 
"Uma vez mais peço a todas as nações de bem para que reconheçam o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital",
 
disse.
 
Ismail Radwan, dirigente do movimento radical palestiniano Hamas, em Gaza, saudou, embora com reservas, a decisão do TPI de ter a Palestina como membro de seu colegiado.
 
"Pedimos ao Tribunal Penal para que comece de imediato a investigar dirigentes israelenses pelos crimes cometidos contra o povo palestino",
 
disse.
 
Radwan acrescentou que o Hamas "apoia qualquer esforço palestino para descobrir as práticas e crimes da ocupação" israelense, mas manifestou preocupação com a possibilidade de se tratar de uma manobra exclusivamente política.
 
"Estamos preocupados que a adesão ao tribunal seja unicamente uma ação política destinada a exercer pressão sobre a ocupação para ganhar apoios políticos",
 
disse.


Fonte: Agência Brasil





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