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Internacional

05 de Fevereiro de 2015 as 00:02:00



VENEZUELA pede ajuda à Unasul para dialogar com os EUA


O pedido da Venezuela acontece dois dias após Washington anunciar sanções contra funcionários públicos venezuelanos e seus parentes
 
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta 4ª feira, 04.02, à UNASUL União de Nações Sul-Americanas que promova um diálogo diplomático com os EUA, dois dias depois de Washington anunciar sanções contra funcionários públicos venezuelanos e seus parentes.
 
"Falei com o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper. Solicitei-lhe oficialmente que assuma uma iniciativa diplomática para evitar que os EUA continuem rumo a um beco sem saída, para procurar um mecanismo de diálogo com o governo norte-americano e construir uma diplomacia de paz, de diálogo, de entendimento",
 
disse. O pedido foi anunciado durante o programa Em Contato com Maduro, transmitido pela televisão estatal venezuelana.
 
Nicolás Maduro destacou que a iniciativa tem como propósito "deter a agressão contra a Venezuela" e disse que manterá contato com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos para unir os dois organismos na defesa da paz, do direito da Venezuela "à independência, à soberania, para deter os planos golpistas".
 
Maduro pede a tribunal da Venezuela para se pronunciar contra sanções dos EUA
Informou que entregará provas de conspirações, envolvendo banqueiros fugitivos da Justiça venezuelana, radicados em Miami, nos EUA, para combater o seu governo e dividir as Forças Armadas venezuelanas.
 
Por outro lado, o presidente acusou as agências internacionais de notícias de ocultar as tentativas de diálogo entre Caracas e o governo do presidente Barack Obama e
 
"a sua intenção de, no melhor espírito da democracia chavista de paz, por meio do diálogo e da conversação, evitar danos maiores à pátria".
 
Os EUA anunciaram, 2ª feira, 02.02), novas sanções (suspensão de vistos) contra antigos e atuais funcionários do governo venezuelano,considerados "responsáveis ou cúmplices" por violações dos direitos humanos.
 
"Enviamos uma mensagem muito clara de que os violadores de direitos humanos, os que se beneficiam da corrupção e suas famílias não são bem-vindos aos EUA",
 
anunciou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.   Segundo ela, 
 
"ao ignorar os repetidos apelos a uma mudança, o governo venezuelano tem continuado a demonstrar falta de respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais".
 
Washington acusa Caracas de tentar "sufocar a dissidência", reprimindo manifestantes que protestam pela deterioração da situação política, econômica e de segurança no país.
 
Em julho, o governo dos EUA já tinha imposto restrições na concessão de vistos a 24 dirigentes venezuelanos, que estariam envolvidos em violações de direitos humanos e na repressão de protestos de grupos opositores a Maduro.


Fonte: Agência Brasil





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