EUA buscam usar OTAN como seu próprio Exército,
avalia o jornal Global Times
Após a declaração do secretário-geral da OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, sobre o novo conceito estratégico após o início da crise na Ucrânia, a mídia chinesa destacou o desejo dos EUA de usarem a OTAN como seu Exército.
O jornal Global Times observou que Washington está tentando fazer com que alguns de seus adversários se tornem inimigos de todo o bloco, contudo, esta estratégia nem sempre funciona.
"A OTAN está profundamente dividida. A criação de inimigos externos apenas cria uma ilusão momentânea e dificilmente eliminará as diferenças entre seus líderes. Por exemplo, o acordo AUKUS entre os EUA, Reino Unido e Austrália forçou alguns países europeus a não confiarem nas Forças Armadas e iniciativas estratégicas americanas",
declarou um especialista militar citado pelo jornal chinês.
De acordo com ele, a atual crise na Ucrânia é motivada pelas ações dos EUA e OTAN.
"No início dos anos 1990, os EUA prometeram que a OTAN não se expandiria nem um centímetro para leste. Contudo, enquanto iniciadora da crise da Ucrânia, a OTAN liderada pelos Estados Unidos se expandiu para leste cinco vezes desde 1999 . Esta expansão é vista como um dos motivos da continuação do conflito entre a Rússia e a Ucrânia",
destacou o Global Times.
Anteriormente, o representante permanente da China na ONU, Zhang Jun, instou os EUA, OTAN e UE a apoiarem um diálogo universal com a Rússia sobre a questão de segurança, a trabalharem em um mecanismo regional de segurança e a encontrarem uma solução para o problema.
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