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Internacional

Quinta-Feira, Dia 04 de Abril de 2013 as 19:04:08



CORÉIA DO NORTE - O conflito ficará na retórica, avalia o governo brasileiro.


 

Governo brasileiro avalia que tensão na Península Coreana ficará na retórica
 
 
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou, nesta 5ª feira, 04.04,  que é expectativa do governo brasileiro não se concretizarem as ameaças de uma guerra nuclear na Península Coreana; e que permaneçam apenas no campo da retórica.
 
Patriota acrescentou que o Brasil tem informações em “primeira mão” sobre a Coreia do Norte porque o embaixador Roberto Colin está naquele país e mantém um escritório em funcionamento na capital Pyongyang.
 
“O que nós esperamos é que essa retórica se revele nada mais do que retórica e não desencadeie um conflito armado. A presença do Brasil na Coreia do Norte é recente e é de um embaixador e um funcionário. Nós temos informações de primeira mão para entendermos melhor o que está se passando [na região]”,
 
ressaltou o chanceler, que participa da audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, no Senado.
 
Nos últimos meses, o clima de tensão entre a Coreia do Norte e a do Sul aumentou porque os norte-coreanos reagiram com ameaça de guerrar nuclear na região às sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas contra o país por promover uma série de três testes com armas atômicas.
 
Há dois dias, o acesso ao complexo industrial de Kaesong, que mantém  trabalhadores dos dois países, foi fechado aos sul-coreanos. No último dia 30, a Coreia do Norte ameaçou encerrar o complexo industrial de Kaesong, horas depois de anunciar ter entrado em “estado de guerra” com a Coreia do Sul.
 
O complexo industrial, inaugurado em 2004, é o único projeto de cooperação econômica entre as duas Coreias. Cerca de 53 mil norte-coreanos trabalham para as mais de 120 fábricas sul-coreanas do complexo, que serve como fonte de divisas para a Coreia do Norte e reduz sua dependência em relação à China.
 
O complexo industrial de Kaesong foi escolhido para combinar a tecnologia e a experiência da Coreia do Sul com a gestão a baixo custo da Coreia do Norte. É uma zona teoricamente desmilitarizada, mas fortemente armada e vigiada.
 
O complexo tem volume de negócios equivalente a cerca de 1,5 bilhão de euros e tem funcionado com regularidade, apesar das repetidas crises entre os dois países.


Fonte: Agência Brasil





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