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Internacional

07 de Junho de 2021 as 10:06:28



TRATADO CÉUS ABERTOS - Rússia deixa Tratado 7 meses após os EUA


Caça russo S-27
Após a administração Trump deixar o tratado em novembro/2020,
Putin oficializa saída da Rússia do Tratado de Céus Abertos nesta 2ª feira
 
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou a lei de revogação do Tratado de Céus Abertos, a qual acaba de ser publicada no portal oficial de informações legais, nesta 2ª feira, 6h.
 
Ao falar sobre quanto tempo tecnicamente levará até a saída definitiva da Rússia do tratado, o vice-chanceler russo Sergei Ryabkov disse que, após a conclusão de todos os procedimentos internos, a Rússia terá de entregar uma nota diplomática – uma notificação aos depositários do Tratado de que foi tomada a decisão de o país se retirar do mesmo.
 
Saída dos EUA 
 
Em 21 de maio do ano passado, Donald Trump anunciou sua intenção de retirar os EUA do tratado, com base em supostas violações por parte da Rússia, pretexto que Washington costuma usar para justificar sua saída dos acordos internacionais
 
Vários países condenaram a decisão da Casa Branca. O procedimento de retirada de Washington foi concluído em 22 de novembro de 2020.
 
Moscou afirmou, entretanto, que, ao saírem do Tratado de Céus Abertos, os americanos esperavam que seus aliados, por um lado, obstruíssem os voos de observação russos sobre as instalações militares dos EUA na Europa e, por outro, que os europeus compartilhassem com Washington suas fotografias aéreas do território russo.
 
O que é o tratado
 
O Tratado dos Céus Abertos, assinado em 1992 em Helsinque, capital da Finlândia, permite que observadores militares realizem voos de vigilância aérea para obter imagens de movimentos de tropas e navios na totalidade dos territórios dos países participantes. O acordo tornou-se uma das medidas de estabelecimento de confiança mútua na Europa após a Guerra Fria.
 
De acordo com os dados de final de 2020, o Tratado de Céus Abertos foi assinado por 33 países e não abrange a aviação civil. Abrange unicamente a aviação militar, certifica previamente as aeronaves apresentadas para cada país signatário, específicas para observação, as quais deverão cumprir sua missão desarmadas.
 
Assim, os EUA, por exemplo, tinham certificadas três aeronaves sexagenárias modelo Boeing OC-135B Open Skies; enquanto a Rússia, as aeronaves Antonov AN-30 e a Tupolev Tu-124, dos anos 60; o Reino Unido, o avião Andover C1 PR até 2008, e, depois de um acidente, o Saab 340, o An-30 e OC-135. 
 
FONTE: SPUTNIKNEWS


Fonte: SPUTNIKNEWS. Copidescagem, Chamada de Capa e Imagem da Redação JF. Imagem de Arquivo





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