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Internacional

29 de Julho de 2019 as 23:07:17



ITAIPÚ Novo Acordo com Brasil não é aprovado pelo Congresso Paraguaio e cai o ministro


Hidrelétrica de Itaipú, na fronteira Brasil-Paraguai
Chanceler e embaixador do Paraguai no Brasil pedem demissão
 
As demissões ocorreram após um acordo bilateral de Itaipu
 
Uma crise política envolvendo a ata de um acordo entre o Brasil e o Paraguai, voltado para a compra de energia elétrica produzida pela Usina de Itaipu, resultou na renúncia do chanceler Luis Castiglioni e do embaixador paraguaio no Brasil Hugo Caballero.
 
A queda foi motivada pela negociação da ata de um acordo bilateral referente ao cronograma de compra de energia elétrica da Itaipu, que pertence aos dois países.
 
A polêmica envolvendo a ata do acordo, aprovada em maio, também causou as demissões do presidente da ANDE Administração Nacional de Eletricidade, Alcides Jiménez, e do diretor paraguaio de Itaipú, Alberto Alderete.
 
As demissões foram anunciadas nesta 2ª feira, 29.07, pelo porta-voz da presidência do Paraguai, Hernán Hutteman, que disse terem sido aceitas pelo presidente Mario Abdo Benítez.
 
Pesou nas demissões a acusação de que a ata do acordo havia sido debatida e aprovada sem a devida transparência. Autoridades e congressistas afirmaram que o acordo negociado seria prejudicial ao país vizinho e que poderia causar um prejuízo de até US$ 300 milhões.
 
Nesta 2ª feira, o Congresso paraguaio aprovou um projeto para anular os termos da ata. O texto diz que o governo deve encarar toda negociação "com o Brasil sobre Itaipu na base da transparência, em particular da plena soberania hidrelétrica". O projeto diz ainda que as negociações devem ocorrer com a ampla participação dos poderes do Estado.
 
A decisão foi ratificada pelo presidente paraguaio. Com a revogação, o acordo volta a ser renegociado, no nível técnico, disse comunicado oficial da Presidência paraguaia.
 
Na semana passada, o ex-presidente da Ande, Pedro Ferreira, já havia renunciado após discordar dos termos do acordo e se recusar a assiná-lo. Nesta 2ª feira, o Congresso paraguaio aprovou ainda a criação de uma comissão com deputados e senadores para acompanhar as negociações. Caberá ainda ao colegiado, formado por cinco deputados e cinco senadores, investigar questões relacionadas ao tratado de Itaipu.
 
50-50
 
Assinado em 1973, ele prevê que em 2023 haverá revisão dos valores para a venda da energia produzida pela usina. Tanto o Brasil quanto o Paraguai tem direito a 50% da energia produzida, mas parte da eletricidade destinada ao país vizinho e vendida para o Brasil.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa da Redação JF

 
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