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Internacional

25 de Dezembro de 2016 as 14:12:49



NETANYAHU critica Obama e classifica como vergonhosa decisão da ONU


 
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo, 25.12, que vai fazer “o que for necessário” para reverter a resolução da ONU que condenou as colônias israelenses na Cisjordânia.
 
Netanyahu classificou a medida, aprovada por 14 votos a favor, nenhum contrário e a abstenção dos EUA como “desequilibrada”, “contraditória” e “vergonhosa”.
 
“Faremos o que for necessário para que Israel não seja prejudicado por esta resolução vergonhosa. Devemos agir com prudência, responsabilidade e calma, tanto em ações quanto em palavras. Peço aos ministros que atuem com responsabilidade, de acordo com as diretrizes que serão dadas hoje na reunião do Gabinete de Segurança”,
 
disse o primeiro-ministro durante reunião com integrantes da equipe de gabinete.
 
Após afirmar que compartilha dos sentimentos de raiva e frustração de outros ministros, Netanyahu revelou que solicitou ao Ministério das Relações Exteriores que elabore um plano de ação em resposta à decisão da ONU e o apresente em um mês.
 
Para deixar claro o descontentamento diplomático, Netanyahu convocou os embaixadores em Israel dos países que votaram a favor da resolução. Os EUA, que se abstiveram da votação, não terão os diplomatas convocados.
 
Netanyahu fez duras críticas aos EUA, atribuindo ao presidente norte-americano, Barack Obama, a responsabilidade pela “resolução desequilibrada, muito hostil ao Estado de Israel e aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU de forma indigna”.
 
“Não há dúvidas de que a administração Obama a iniciou, apoiou-a, coordenou a redação e exigiu que fosse aprovada, o que, obviamente, está em completa contradição com a tradicional política [externa] dos EUA. Durante décadas, as administrações americanas e os governos israelenses discordaram sobre os assentamentos, mas concordamos que o Conselho de Segurança não era o lugar para resolver esta questão. Sabíamos que isso dificultaria as negociações, afastando ainda mais a paz”,
 
declarou o primeiro-ministro.
 
Netanyahu comentou que antes mesmo de a resolução ser aprovada, já tinha dito ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que “amigos” não levam os outros perante o Conselho de Segurança da ONU. E disse estar ansioso para trabalhar como os “amigos republicanos e democratas que entendem como imprudente e destrutiva essa resolução da ONU” e também com a administração Donald Trump.
 
No Twitter, Trump escreveu que “a grande perda de ontem para Israel nas Nações Unidas tornará muito mais difícil negociar a paz. Muito ruim, mas vamos fazê-lo de qualquer maneira”.


Fonte: AGENCIA BRASIL





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