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Internacional

10 de Abril de 2013 as 14:04:34



QUESTÃO COREANA - Uma leitura dos últimos movimentos. por Wilson R Correa


Em entrevista à Agência Brasil, o embaixador brasileiro em Seul, Coréia do Sul, Edmundo Sussumu Fujita, afirmou que

 
“não se sente a tensão” na região, apesar do agravamento das ameaças por parte da Coreia do Norte, que indica a disposição de deflagrar uma guerra nuclear. As autoridades sul-coreanas têm mantido contato permanente com as representações estrangeiras e compremetem-se a transmitir orientações sobre “movimentações suspeitas”
 
O embaixador brasileiro declarou que a reação dos sul coreanos é continuar a viver como sempre e aconselham a não nos preocuparmos demais com as manifestações de Pyongyang.
 
Contudo, no mundo das notícias, da diplomacia e das movimentações bélicas a coisa anda mais agitada. A BBC informa que os governos dos EUA e da Coréia do Sul elevaram seu nível de alerta, em meio ao que interpretam como indicações de ataque iminente da Coréia do Norte.
 
Washington e Seul afirmam terem sido informados de que o governo nortecoreano já mantem, abastecido e  pronto para ser lançado, pelo menos um tipo de míssil com alcance de 3.000 km, ainda que não testado. 
 
Ciente disso, as forças nacionais de defesa do Japão instalaram sistemas antimísseis em Tóquio, preventivamente, nas últimas horas. 
 
Analistas internacionais tem entendido que o presidente Obama, insatisfeito com a condução do conflito pelos militares de seu país, como medida de cautela, trouxe para si o comando das operações militares.
 
O presidente Obama teria avaliado que a movimentação de caças e aviões bombardeiros especiais norteamericanos, com arsenal atômico devastador, tenha sido entendida como provocação pelo governo da Coréia do Norte, na semana passada, nos exercícios próximos à fronteira nortecoreana. E, com isso, teria alimentado a retórica agressiva e a movimentação intensa da máquina de guerra e arsenais nortecoreanos, ainda que a comunicação social militar norteamericana sempre tenha tratado como impotente e ridícula a máquina de guerra nortecoreana.
 
O novo presidente chinês, por sua vez, estreiou com galhardia no xadrez internacional, nesse momento extremamente difícil, declarando que seu governo não possui planos para a solução da questão coreana.
 
Em linguagem diplomática isso caracteriza uma clara mensagem ao governo norte americano: "não se encolha agora, você criou o problema, você resolva".
 
Isso certamente não consegue ocultar a articulação política e militar chinesa para esfriar os ânimos de seu protegido, a Coréia do Norte. O novo mandatário chinês enviou mensagem cifrada também ao seu protegido, ao declarar que é inaceitável que alguem possa trazer instabilidade à região.  Isso significa que o governo chinês não estará ao lado do governo nortecoreano em todos os momentos, em uma situação bélica de fato.
 
Esses foram os últimos passos das partes envolvidas. Ainda que pareça não  compor seu corebusiness, o Jornal Franquia permanece atento para cumprir missão de desobinubilar o panorama aos seus leitores.
 
Desnecessário mencionar que os desdobramentos desse conflito poderão alterar diametralmente a economia mundial e as condições econômicas do País, trazendo risco a todos os mercados.


Fonte: Agência Brasil (a entrevista) e BBC.

 
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