Movimento do mercado em 30.12.2014
Bovespa
O Ibovespa abriu declinante, dado que tanto os futuros das bolsas de Nova York, como os principais mercados acionários europeus operavam em campo negativo. Mais uma vez, o giro financeiro foi fraco, como esperado para esta época do ano.
A trajetória do índice doméstico, ao longo do pregão, esteve associada ao comportamento negativo de Wall Street, tendo decaído um pouco mais na meia hora final.
Os agentes preferiram a cautela, se desfazendo de seus posicionamentos antes da virada do ano, optando por não correr maiores riscos ou terem possíveis surpresas desagradáveis durante as festividades de final de ano, ainda mais que na próxima sexta-feira será um pregão imprensado entre o dia de ano novo e o final de semana, onde muitos ainda não terão retornado as suas atividades rotineiras.
No índice, os setores com piores performances foram: Petróleo/Petroq.; Educação; Bancos; e Siderurgia/Mineração.
Destaques individuais positivos ponderados para: PETR4 (R$10,02; -2,53%; giro de R$278 milhões); KROT3 (R$15,50; -6,51%; giro de R$392 milhões); PETR3 (R$9,59; -2,84%; giro de R$90 milhões); ESTC3 (R$23,82; -7,13%; giro de R$221 milhões); BBAS3 (R$23,77; -2,18%; giro de R$66 milhões); ITUB4 (R$34,60; -0,57%; giro de R$302 milhões); BBDC4 (R$35,06; -0,68%; giro de R$165 milhões); CCRO3 (R$15,41; -2,71%; giro de R$51 milhões); UGPA3 (R$51,45; -1,89%; giro de R$71 milhões); e ITSA4 (R$9,39; -1,26%; giro R$92 milhões).
O índice doméstico fechou aos 50.007 pts, em baixa de 1,16%, fechando dezembro em queda de 8,62% e terminando 2014 em baixa de 2,91%.
No último dado disponível, a bolsa brasileira teve ingresso de capital externo de R$107,808 milhões no último dia 26, tendo saldo negativo de R$2,884 bilhões em dezembro (-R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho; +R$1,374 bi em junho; +R$5,321 bi em maio; +R$1,936 bi em abril; e +R$2,944 bilhões em março), bem como, acumulando R$19,680 bilhões em 2014.
Câmbio
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$2,6550 (-1,81%), encerrando dezembro em alta de +3,43% e acumulando 12,7% em 2014. Nos juros futuros (DI), as taxas apresentaram paulatino declínio, da ponta mais curta para a ponta mais longa, antecipando um ajuste de posicionamentos, no último pregão do ano.
Indicadores.
Nos EUA, o índice S&P/Case-Shiller indicou que os preços de imóveis nas 20 maiores cidades norte-americanas tiveram alta de 0,76% em outubro, ante +0,24% em setembro – consenso de mercado em +0,40%. Já em comparação com outubro do ano passado, o indicador subiu 4,50% em outubro (+4,82% em set-14 / set-13) – consenso de mercado em +4,40%. O índice de confiança do consumidor do Conference Board aumentou para 92,6 em dezembro, contra 91,0 em novembro (dado revisto de 88,7).
Agenda da semana.
No Brasil, PMI Manufatura Brasil HSBC (02.01);
nos EUA, S&P/CS preços de casas, índice de confiança do consumidor (30.12), dados de seguro-desemprego, índice de compras dos gerentes de Chicago e vendas de casas pendentes (31.12), e PMI Manufatura e ISM manufaturados (02.01);
Na Alemanha, na França e na zona do euro, PMI manufatura (02.01);
e na China, PMI manufatura HSBC (30.12), PMI manufatura e índice antecedente (31.12) e PMI não manufatura (02.01).
Confira no anexo o Relatório na íntegra sobre o desempenho do mercado em 30.12, assinado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS
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