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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 26 de Outubro de 2018 as 23:10:12



SUZANO Resultado no 3º Trimestre/2018: Números Robustos


SUZANO  -  Resultado no 3º Trimestre/2018
 
Números Robustos
 
A Suzano anunciou seus resultados do 3º trimestre/2018 em 25.10, com número robustos, trazendo resultados acima de nossas estimativas, tanto no segmento de celulose como no de papel.
 
Este resultado reflete os fundamentos positivos dos segmentos, além da melhor performance operacional no segmento de celulose e dos expressivos números no segmento de papel, decorrentes da entrada recente em bens de consumo.
 
Acreditamos que até o final deste ano deve ser concluído o acordo com a Fibria, se o processo caminhar como planejado. Destacamos a geração de caixa operacional de R$ 1,8 bilhões, assim como o EBITDA recorde de R$ 2,117 bilhões, resultado 7,7% acima de nossas expectativas.
 
Lembramos que no trimestre a Suzano recebeu a aprovação do CADE, sem ressalvas, da sua transação com a Fibria. A companhia espera a finalização da análise pela comissão europeia até o final do mês. Além disto, a Suzano anunciou a aprovação da baixa do seu compromisso financeiro existente com instituições financeiras internacionais para viabilizar a transação.
 
Devemos trazer nosso preço-alvo de 2019 nas próximas semanas. Assim, por ora, mantemos nosso preço-alvo para 2018E em R$ 56,00, com a recomendação de
 
 
Outperform.
 
As condições de mercado permanecem positivas e a demanda por fibra virgem na China continua a crescer, decorrentes de alterações estruturais e com novas capacidades de papel chegando ao mercado. Apesar da demanda aquecida, os preços de celulose BHKP permanecem estáveis. O preço-médio de celulose na Chinapermanece em US$ 770/t, mesmo nível t/t, mesmo após os anúncios de aumento de preços de alguns produtores internacionais no meio do ano. 
 
Não obstante, os preços da celulose NBSK continuam a crescer na Europa, ampliando o spread entre os dois tipos de fibras, o que poderia favorecer anúncios de alta de preço no médio e longo prazos.
 
 
Resultados consolidados. A produção aumentou 14% t/t (+12% a/a), para 1.291 kton,
 
As receitas totais somaram R$ 4.005 mm, 5% acima de nossas estimativas e 25% acima do 2T18 (+54% a/a), fomentado pelo
 
(i)   aumento de 14% no volume vendido t/t (8,7% a/a),
(ii)  preços mais altos em papeis, especialmente na exportação, e
(iii) taxa de câmbio favorável.
 
O CPV somou R$ 1.963 mm (17% t/t e 27% a/a), decorrentes do maior volume vendido e maior encargo do INSS. Entretanto o EBITDA ajustado anunciado de R$ 2.117 mm, ficou 7,7% acima das nossas estimativas, 35% superior ao 2T18 e 79% acima do 3T17.
 
 
Desempenho de celulose: mais robusto e avançando. 
 
O total de vendas de 903 kton no trimestre foi 13% melhor que o comparado no trimestre anterior e 8,8% acima do 3t17. O preço líquido permaneceu estável t/t a USD 751/t, refletindo os fundamentos da indústria.
 
O custo-caixa ficou em R$ 619/t, queda de 1,8% t/t, mas ainda superior ao R$ 570/t esperado pela companhia para este ano. EBITDA somou R$ 1.711 mm (+30% t/t e +90% a/a) beneficiado por maiores preços listados da celulose e câmbio favorável.
 
 
Desempenho de papel: bens de consumo ainda sendo integrados. 
 
Nós esperávamos os dados do setor de bens de consumo separado, para melhor avaliar a performance do segmento. Entretanto, os valores vieram consolidados, com volume de vendas de 336 kton, aumento de 8,6% t/t. o preço líquido ficou em média de R$ 3.844/t, 3,4% acima do trimestre anterior e 21,5% acima do 3T17, seguindo a tendência de preços nos mercados globais. A s receitas totalizaram R$ 1.317 mm, melhora de 26% t/t  (+38% a/a) EBITDA somado de R$ 407 mm (61% t/t e +44% a/a).
 
 
Endividamento e Resultado líquido.
 
A dívida bruta chegou a R$ 23.819 mn, aumento de 33% t/t em razão dos novos débitos emitidos no período para a operação da Fibria. A dívida líquida ficou em R$ 10.848 mm, 9% acima t/t, considerando que o crédito obtido ficou no caixa da empresa. A dívida líquida/EBITDA, então, ficou estável em 1,6x. 
 
As despesas financeiras somaram negativos R$ 475 mm, ao passo que as receitas somaram R$ 134 mm. A variação cambial líquida teve um forte impacto no trimestre e somou negativos R$ 254 mm. Houve também o impacto de derivativos no trimestre, os quais somaram negativos R$ 1.367 mm. No fim, o resultado financeiro fechou negativo em R$ .963 mm, com a última linha fechando negativa em R$ 108 mm. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do estudo sobre a SUZANO elaborado por GABRIELA E. CORTEZ, Analista Senior do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GABRIELA E. CORTEZ, Analista Senior do BB Investimentos





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