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Investimentos

Domingo, Dia 15 de Outubro de 2017 as 16:10:50



INVESTIMENTOS - Análise do Setor de VAREJO & BENS DE CONSUMO: Expectativas Positivas


VAREJO & BENS DE CONSUMO
 
Estimativa de Resultados do 3º trimestre/2017
 
Expectativas positivas para a maioria dos varejistas
 
Durante o 3T17, continuamos observando melhorias na maioria dos drivers macroeconômicos que afetam diretamente a atividade de varejo. A taxa de inflação LTM (em setembro) atingiu 2,5%, contra 8,5% no mesmo período de 2016, enquanto a taxa Selic reduziu em 475 bps desde o início do ano, para 8,25%.
 
Os empréstimos não-direcionados aos consumidores também começaram a mostrar alguma reação, apresentando um aumento de 3,0% ano/ano no LTM (até julho), contra um crescimento de 0,6% ano/ano no mesmo período do ano passado.
 
Mesmo o mercado de trabalho, um dos indicadores mais pressionados, vem apresentando melhorias. Depois de atingir um pico de 13,7% no final de março, a taxa de desemprego reduziu para 12,8% no final de julho. Como resultado, a contração dos volumes vendidos na atividade de varejo foi desacelerando.
 
Quando consideramos o desempenho do YTD, os volumes vendidos aumentaram 0,7% aa, o que indica que a atividade de varejo deve apresentar sua primeira expansão anual após dois anos consecutivos de contração.
 
Considerando o cenário acima mencionado, esperamos a divulgação de resultados positivos para a maioria dos varejistas em nosso universo de cobertura.
 
Os principais destaques devem ser as empresas focadas em bens semi-duráveis ​​e duráveis, como Renner, B2W, Via Varejo e Magazine Luiza, com uma forte demanda reprimida entre os consumidores desses itens.
 
De acordo com a última pesquisa do IBGE sobre varejo, o segmento de vestuário aumentou 7,3% de TDT, enquanto os bens duráveis ​​cresceram 8,0% na mesma comparação.
 
Na verdade, prevemos um resultado neutro apenas para a Natura, como resultado de um cenário competitivo ainda difícil e one-offs relacionados à recente aquisição da The Body Shop pressionando as despesas gerais.
 
Além disso, as categorias de cuidados de saúde parecem estar ainda muito pressionadas pelo efeito de redução de estoque.
 
No entanto, o mesmo não é verdade em relação aos supermercados. Uma reversão proeminente no mesmo efeito já pode ser observada dentro dos supermercados, com alguns itens como iogurtes, por exemplo, retornando às cestas dos consumidores e produtos com um ingresso médio superior com boa aceitação nos formatos de dinheiro e transporte.
 
Vale ressaltar que a atual taxa de inflação mais baixa pode fazer o crescimento da linha superior dos varejistas parecer mais lento em um primeiro momento, mas, em termos reais, as vendas expandiram-se em ritmo acelerado este ano.
 
A linha de fundo das empresas, por sua vez, continuará a beneficiar de menores despesas financeiras, na parte de trás de uma taxa Selic mais baixa, adicionada a um nível de endividamento mais confortável na maioria dos varejistas.
 
Além das notícias positivas acima mencionadas, a Confiança do Consumidor continua pressionada por incertezas políticas. Depois de aumentar 4,9 pontos de janeiro a maio e atingir 84,2, o índice caiu por três meses consecutivos, para 80,9 (em agosto), uma queda de 3,3 pontos.
 
Assim, em nossa opinião, a atividade de varejo pode apresentar uma nova recuperação nos próximos trimestres, dependendo da cena política e da recuperação da Confiança do Consumidor, como conseqüência.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório completo a respeito, elaborado por MARIA PAULA CANTUSIO, CNPI, Analista senior, da equipe do BB Investimentos.
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: MARIA PAULA CANTUSIO, CNPI, Analista senior, da equipe do BB Investimentos





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