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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 19 de Junho de 2017 as 21:06:45



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira: a Bolsa subiu 0,63% a 62.014pts; o Dólar caiu a R$ 3,280


 Diário do Mercado na 2ª feira, 19.06.2017

Em dia de vencimento do exercício de opções sobre ações, exterior em alta influenciou trajetória positiva doméstica. 

 
Resumo.
 
Nada mudou neste início de semana. Os agentes continuam na defensiva com a questão política interna. A propalada denúncia pelo mercado da PGR (Procuradoria Geral da República) não ocorreu, mas, permanece sendo monitorada pelos agentes. Também, foi noticiado que partidos da base do governo prosseguem em “compasso de espera”.
 
Neste clima, em dia de vencimento do exercício de opções sobre ações, o favorável panorama externo predominou e serviu de suporte para o avanço doméstico.
 
Vale ressaltar que na França, o partido do recém presidente eleito, Emmanuel Macron, obteve maioria parlamentar, perfazendo 355 cadeiras entre os 577 membros na Assembleia Nacional.
 
O mercado considerou extremamente positivo este cenário, que possibilita um maior desembaraço na aprovação de possíveis reformas propostas no país gálico.   
 
Ibovespa.
 
O índice doméstico abriu ascendente, acompanhando os futuros dos índices de Nova York e assim operou ao longo de todo o pregão. Todavia, pouco antes das 13h – que é o final do exercício de opções sobre ações, o índice passou a oscilar com curtas variações em um vai em vem ao redor dos 62 mil pts, mas, com giro financeiro aquém do desejável.
 
Os carros-chefes deste mercado, as ações Petrobras PN (PETR4) e Vale PNA (VALE5), fecharam em posições opostas, com a petrolífera em baixa e a mineradora em alta, influenciadas pelos respectivos comportamentos negativo do petróleo e positivo do minério de ferro no exterior.
 
O Ibovespa fechou aos 62.014 pts (+0,63%), com o giro financeiro prévio da Bovespa em R$ 8,966 bilhões - já incluindo o fraco montante de R$ 2,802 bilhões do exercício de opções sobre ações, sendo R$ 5,882 bilhões no mercado á vista. No último dado disponível, o capital estrangeiro teve saída líquida de R$ 944,214 milhões no dia 14 de junho, elevando o saldo negativo no mês para R$ 1,560 bilhão. O saldo acumulado em 2017 está em R$ 4,098 bilhões.
 
 
Agenda Econômica. 
 
A 2ª prévia do IGP-M de junho teve deflação de 0,61%, ante -0,89% da 2ª prévia de maio – consenso era de -0,59%. Assim variaram seus subíndices: IPA-M em -1,16% (-1,45% na 2ª prévia de maio); IPC-M em +0,01% (+0,23% 2ª prévia de maio); e o INCC-M em +1,33% (0,00% na 2ª prévia de maio).
 
A balança comercial apurou superávit de US$ 1,363 bilhão na 3ª semana de junho, com exportações de US$ 3,869 bilhões e importações de US$ 2,506 bilhões.
 
Em junho, o saldo positivo chegou a US$ 3,585 bilhões, com exportações de US$ 10,279 bilhões e importações de US$ 6,693 bilhões. Assim, no ano passou a acumular superávit de US$ 32,609 bilhões, com exportações de US$ 98,205 bilhões e importações de US$ 65,596 bilhões.
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) abriu ascendente, indo além de R$ 3,31, capitaneado pelo comportamento internacional da divisa. Contudo o melhor humor dos agentes favoreceu a perda de força da trajetória que operou na parte da tarde abaixo de R$ 3,30.
 
A moeda encerrou “de lado”, cotada a R$ 3,2890 (-0,03%).
 
Risco Brasil - O CDS brasileiro de 5 anos, operava aos 238 pts, versus 237 pts do pregão anterior.
 
 
Juros.
 
A percepção de mercado de uma inflação baixa mensal, levando a um arrefecimento maior no acumulado em 12 meses, derrubou firmemente a curva da estrutura a termo da taxa de juros como um todo.  
 
 
Eventos da semana.
 
No Brasil, além dos desdobramentos dos imbróglios políticos, os agentes observarão a agenda econômica, que inclui destacadamente o IPCA-15 (prévia do IPCA) de junho, que deve mais uma vez registrar variação modesta no comparativo mensal, e reiterar o arrefecimento inflacionário em andamento. Também no front inflacionário, domesticament,e serão conhecidas novas parciais IPC-S e IPC-Fipe. A agenda no exterior será fraca.
 
Nos EUA, após a decisão do Fomc da semana passada, discursarão os dirigentes do Fed Fischer, Dudley, Evans, Rosengren e Bullard.
 
No Japão sai a ata do BoJ, e Kuroda fala.
 
China e Zona do Euro não trazem nenhum destaque maior. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 3ª feira, 19.06.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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