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Investimentos

11 de Fevereiro de 2017 as 01:02:51



INVESTIMENTOS - O Mercado na 6ª feira: Dólar cai a R$ 3,11; IBovespa sobe 1,8%


Diário de Mercado na 6ª feira, 10.02.2017
 
China capitaneia melhora no panorama externo e levanta commodities. Petrobras tem rating elevado. 
 
 
Resumo do dia.
 
Inicialmente, a China ganhou os holofotes na sessão da sexta-feira após a divulgação de dados acima do esperado em sua balança comercial. Com isto, houve avanço nas cotações das principais commodities metálicas, o que impulsionou os negócios em diversas praças pelo mundo, incluindo a bolsa brasileira.
 
Somados a isto, balanços corporativos favoráveis na Europa e nos EUA sacramentaram um dia de ganhos generalizados, tendo como pano de fundo ainda a faceta congregadora de Trump emergindo, ao anunciar aproximação com Japão e China em coletiva de imprensa.
 
Na parte da tarde, houve uma contribuição maior da Petrobras, que teve sua nota elevada para BB- (um nível abaixo da nota do País), de B+ anterior, com perspectiva estável, pela agência internacional de rating S&P.
 
Esta mesma instituição manteve, neste momento, a classificação do Brasil em BB, ainda com expectativa negativa, permanecendo o País dois degraus abaixo da escala “investment grade”, e citou
 
"os consideráveis desafios fiscais e econômicos no Brasil implicam na necessidade de um comprometimento mais firme nas políticas",
 
bem como,
 
"apesar do progresso do ajuste fiscal no médio prazo sob o governo Temer, a continuidade de incertezas políticas, maiores pressões fiscais dos governos locais e a fraqueza da economia implicam em um ajuste mais lento e prolongado".
 
Apesar disto, o risco-país continuou cedendo.
 
 
Mercado de Ações.
 
Nesta sessão, relegando os ruídos no front político a segundo plano, a significativa melhora no humor dos investidores no âmbito externo animou os negócios na Bovespa.
 
O mercado bursátil doméstico foi especialmente favorecido pelo forte avanço da Vale, que renovou o fôlego com a alta minério de ferro e também pela Petrobras, que teve seu rating melhorado pela agência de risco S&P, o Ibovespa fechou aos 66.124 pts (+1,79%), acumulando +1,80% na semana, +2,25% no mês, +9,79% no ano e 63,77% em 12 meses.
 
O giro financeiro preliminar da bolsa foi de R$ 8,83 bilhões, sendo o volume do mercado à vista de R$ 8,51 bilhões.
 
O capital estrangeiro na bolsa acumula em fevereiro (até dia 8 - último dado disponível) evasão líquida de R$ 148,97 milhões, mas ingresso de R$ 6,10 bilhões em 2017.
 
 
Agenda Econômica.
 
Na madrugada de quinta para sexta, a China ditou o tom dos negócios com números positivos da balança comercial. O superávit apurado em janeiro foi de US$ 51,35 bilhões, não apenas acima do apurado em dezembro (US$ 40,71 bi), mas, superando também a média das projeções dos analistas, que apontava para US$ 48,50 bilhões.
 
O destaque ficou por conta das importações que apresentaram avanço no comparativo anual ante a leitura de dezembro, passando para +16,7% em janeiro de +3,1% em dezembro, superando as projeções, em +10,0%.
 
Já as exportações, que reverteram a queda no acumulado anual, passando a +7,9% em janeiro, de -6,2% em dezembro, acima do consenso, que miravam apenas +3,2%.
 
Nos EUA, o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan assinalou prévia 95,7 pts em fevereiro. O patamar representa um recuo ante os 98,5 pts na leitura do mês de janeiro e também ficou aquém do aguardado pelos analistas, em 97,8 pts na média.
 
 
Juros.
 
Ainda que os movimentos políticos domésticos permaneçam no radar dos investidores, como fator de inquietação, uma menor aversão ao risco predominou.
 
Com isto, os juros mais uma vez retraíram-se ao longo de toda a curva da estrutura a termo da taxa de juros, ecoando ainda os melhores prognósticos inflacionários solidificados ao longo desta semana, não apenas com o IPCA, mas com o IGP-DI e a prévia do IGP-M, vindo todos positivamente abaixo das projeções de mercado.
 
 
Dólar e CDS.
 
No mercado internacional de moedas, apesar do avanço das commodities, o dólar ganhou terreno perante a maioria dos pares, refletindo a sinalização de Donald Trump de um pacote "fenomenal" de alívio tributário a ser divulgado dentro das próximas semanas.
 
No Brasil, a moeda no entanto perdeu força diante do real, movimento justificado pela melhoria da percepção do investidor quanto ao País, ainda que a magnitude da retração não tenha sido análoga ao pujante avanço do Ibovespa, permanecendo a paridade ao redor dos R$ 3,11 – nível em torno do qual orbitou ao longo de toda a semana.
 
Em suma, o dólar à vista (interbancário) findou aos R$ 3,1100 (-0,51%), perfazendo -0,45% na semana, -1,27% no mês, -4,37% no ano, e -20,91% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O CDS (Credit Default Swap) de 5 anos(CBIN) do Brasil fechou em 228 pts, ante 234 de ontem e de 239 da 6ª feira passada.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 10.02.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI - T, e RAFAEL REIS, CNPI - P, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI - T, e RAFAEL REIS, CNPI - P, ambos do BB Investimentos





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