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Investimentos

01 de Julho de 2015 as 01:07:10



INVESTIMENTOS - Carteira de Ações sugeridas para JULHO/2015


O Ibovespa encerrou o mês de junho em claro movimento de lateralização. O volume de entrada de recursos de estrangeiros se manteve (+2,78 bilhões em junho, e R$ 21,52 bilhões no acumulado do ano), apesar das férias no Hemisfério Norte e da aversão ao  risco deflagrada pela crise da dívida grega.
 
Neste mês [de junho] percebemos troca de posição entre setores importantes. O setor de siderurgia, que segue sendo penalizado por dólar forte, perspectivas de menor consumo interno e externo (leia-se China), foi o que mais perdeu no índice. Vale, Gerdau e Usiminas estão entre as maiores quedas. Na parte de cima, o setor financeiro (Cielo e Bancos) e consumo não-cíclico (Ambev e Lojas Renner) foram os destaques, juntamente com Petrobras.
 
Perspectivas
 
O cenário para o Ibovespa em Julho deverá ser muito influenciado pelos desdobramentos da crise da dívida da Grécia. A aversão ao risco foi retomada depois de mais um revés nas negociações com os credores no último final de semana.
 
Ainda no último domingo, as autoridades gregas anunciaram o fechamento do sistema bancário e da bolsa de valores até a realização do referendo sobre a dívida, marcado para o próximo domingo. Durante a tarde de ontem o governo da Grécia declarou que não terá como pagar os juros do empréstimo junto ao FMI com vencimento nesta 3ª feira, 30.06.
 
 
O rendimento do bond de 10 anos anos fechou em 2,32% (queda de 14 bps). O VIX (índice de volatilidade dos mercados) subiu para 18,85, de 14,02 na sexta-feira, portanto uma alta 34,45%. 
 
Apesar da forte queda também verificada na Bovespa na 2ª feira, 29.06, chamou a atenção o volume de negócios abaixo da média dos últimos 10 dias. Esse baixo volume pode ser explicado pelas férias no hemisfério Norte, que reduz o movimento de estrangeiros na bolsa, mas também pode significar que os estrangeiros vão aguardar o resultado do referendo no domingo para dar maior força à pressão vendedora ou a retornar às compras.
 
O momento exige um carteira defensiva, e portanto, a carteira sugerida de julho foi elaborada com a seleção de empresas que:
 
(i) atuam no setores resilientes ao cenário de diminuição da atividade econômica, como os setores de consumo não-cíclico e financeiro,
(ii) empresas exportadoras, dada a recente retomada da tendência de valorização do dólar e
(iii) empresas que deverão divulgar bons resultados referentes ao segundo trimestre ainda em julho.
 
Além dessas empresas (Kroton, Raia Drogasil, Lojas Renner, Fibria, Embraer e Hypermarcas), também estão contempladas Petrobras (já que a divulgação do plano de desinvestimento traz boas perspectivas para os papéis no curto prazo), Taesa (por ter receitas mais previsíveis). 
 
 
 
Confira no documento anexo a íntegra do relatório preparado por FÁBIO C. CARDOSO, analista de investimento do BB INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: FÁBIO C. CARDOSO, analista de investimento do BB INVESTIMENTOS





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