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Investimentos

13 de Maio de 2022 as 23:05:58



BRASKEM - Resultado no 1º Trimestre/2022: POSITIVO


 
BRASKEM - Resultado no 1º Trimestre/2022
 
Menores spreads petroquímicos limitam o bom resultado operacional; positivo
 
Por Daniel Cobucci, CNP
12.05.2022
 
A Braskem apresentou resultados positivos no 1T22, ainda que, com queda em alguns números na comparação anual, dada a forte base comparativa, quando as condições para o setor se apresentaram mais favoráveis do que o usual. 
 
As expectativas para o trimestre eram de spreads petroquímicos reduzidos, mas os números apresentados indicaram condições de mercado melhores do que as esperadas, resultando em uma receita líquida ligeiramente superior ao consenso de mercado (+2,5%) e um lucro líquido elevado (+9,8% t/t e +61% a/a), devido a um resultado cambial muito favorável (positivo em R$ 1,4 bilhão, ante negativo em R$ 1,5 bilhão no 4T21). 
 
Como comentamos em nosso relatório do 4T21, está em curso um processo de normalização nos spreads petroquímicos, que ficaram excepcionalmente altos em 2021, devido a fatores climáticos e relacionados à pandemia, além das perspectivas de expansão na capacidade global de resinas prevista para os próximos dois anos, o que deve aumentar a quantidade de produto no mercado global e pressionar margens. 
 
Em maio, a companhia distribuiu R$ 1,35 bilhão em dividendos, referente ao ano de 2021, consolidando um total de R$ 7,35 bilhões para o ano (77,5% do lucro líquido anual), o equivalente a R$ 9,24 por ação, representando um dividend yield de 22,6%, considerada a cotação de ontem.
 
Ações BRKM5
 
A companhia destacou, em seu release de resultados, as diversas iniciativas ESG que tem promovido, tanto como forma de mitigar o impacto de suas operações, como forma de diversificar as receitas em novos produtos e regiões de atuação. 
 
Publicamos, em abril, um relatório tratando do tema, clique aqui para ler.
 
Resultados por região: No Brasil, o EBITDA atingiu R$ 2,5 bilhões, uma queda de 37% t/t e de 51% a/a, como consequência de menores spreads de principais químicos e resinas. Nos Estados Unidos e Europa, houve uma queda de 2% t/t no EBITDA, como consequência da apreciação de 6,3% do real ante o dólar, além de maior preço de PP na Europa e maior volume de vendas ambas regiões. No México, o EBITDA atingiu R$ 708 milhões, 21% inferior ao 4T21 t/t, devido ao menor preço do PE, apesar do maior volume de vendas.
 
Em nosso relatório de produção e vendas, publicado no início do mês, destacamos que a operação no Brasil teve bom volume de vendas de resinas (+2% t/t), mas redução de 16% t/t no volume de exportações. Já nos Estados Unidos, houve um incremento de 9% t/t nas vendas de PP, mesmo percentual de avanço ocorrido na operação europeia, enquanto, no México, a estratégia de importação via fast track colaborou para um aumento mais robusto nas vendas de PE, na ordem de 15% t/t.
 
Conclusão. 
 
O trimestre contou com spreads mais baixos, mas melhores do que o esperado, dados os impactos da guerra Rússia-Ucrânia no mercado petroquímico. 
 
Assim, ainda que tenhamos visto números reduzidos nas comparações com 2021, ressaltamos que o aspecto operacional, combinado aos atuais patamares de spreads e câmbio, indicam um caminho adequado para a companhia. Contudo, como comentamos anteriormente, diante de um ciclo de spreads petroquímicos menos favorável neste ano, além da perspectiva de oferta secundária de ações, entendemos não haver gatilhos de curto prazo para a convergência do preço corrente em nosso preço-alvo, mesmo com os múltiplos relativamente descontados (EV/EBITDA em 3,8x, ante pares negociados a 6,0x), o que justifica a manutenção da nossa recomendação neutra.
 
CONFIRA no anexo a íntegro do relatório a respeito, elaborado
por DANIEL COBUCCI, CNPI, analista senior do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: DANIEL COBUCCI, CNPI, analista senior do BB Investimentos.





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