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Política

18 de Fevereiro de 2020 as 16:02:07



PROMESSAS - Presidente do BC oferece Controle Inflacionário em troca de Autonomia do BC


Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, ex-diretor do Bradesco
 
Projeto de autonomia do Banco Central tramita no Congresso
 
O Projeto de autonomia do BC é uma antiga reivindicação do sistema financeiro nacional e, também, internacional, como orientação do BIS Bank for International Settlements, banco internacional de compensações,  organização privada sob controle do FED, este, também privado e sob controle dos Rothschild. A aprovacão do projeto de autonomia irá subtrair do poder público eleito pelo Povo Brasileiro a hegemonia na definição de políticas públicas na área de finanças, bancos, juros, câmbio e gestão de reservas internacionais, este último, em especial, o grande fundo de recursos públicos objeto da estratégia apropriativa privada pelo mercado financeiro, na implantação da autonomia do BC.
 
Neste momento em que o mercado financeiro estima intensificação do processo inflacionário, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, acena com uma justificativa para o descontrole de preços observada nos últimos meses:
 
'o BC ainda não ganhou autonomia legal para combater a inflação. É necessário conceder legalmente autonomia ao BC',
 
afirmou.
 
A autonomia dos bancos centrais aumentaria em 50% as chances de um país ter inflação baixa, sem prejuízo para a atividade econômica, declarou nesta 3ª feira, 18.02, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
 
O projeto de autonomia do BC está em tramitação no Congresso Nacional. O projeto de autonomia do BC prevê mandatos para o presidente e diretores e a autarquia deixaria de ser vinculada e estar sob o controle do Ministério da Economia.
 
Na reunião fechada à imprensa, Roberto Campos Neto arriscou a tese suspeita de haver consenso entre pesquisadores sobre a relação entre autonomia do BC e inflação baixa. Argumentou que a autonomia reduz a instabilidade econômica em períodos de transição de governo, permite juros menores e maior estabilidade monetária e financeira, além de estar alinhada às melhores práticas internacionais.
 
Campos Neto -- o ex-diretor do Bradesco galgado à presidência do BC em substituição a Ilan Goldfajn, ex diretor do Banco Itáu, no rodízio entre os integrantes do oligopólio financeiro, na presidência do BC -- defendeu que a autonomia permitirá ao BC buscar seus objetivos estabelecidos em lei e pelo CMN Conselho Monetário Nacional, de maneira técnica, objetiva e imparcial.
 
A nova investida do capital financeiro, na busca do controle total do Estado Brasileiro, tem essa batalha em curso no Congresso Nacional. Contudo, nenhum presidente da república aceitaria concluir seu mandato ou partir para novo pleito em busca de reeleição apresentando menores saldos nas Reservas Internacionais de seu país. Exceto se muito ignorante.
 
No caso brasileiro, adicione-se ao quadro não auspicioso 12,6 milhões de pessoas desempregadas, 11,2 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, 26,8 milhões em sub-emprego e 4,2 milhões ao desalento por desistência de busca de emprego. E, ainda, o crescimento do PIB estimado pelo próprio BC em 0,8%, para 2019.
 
Nesse panorama de todo negativo, dar autonomia legal ao BC livraria Bolsonaro da responsabilidade pela torra das Reservas Internacionais do País, em 2020, que é o que oferece o projeto de autonomia do BC: o uso das reservas internacionais para favorecer as remessas de recursos ao exterior por empresas multinacionais, nacionais e por pessoas físicas, em fuga de capitais, através dos bancos, sob o signo do livrecambismo e de todas as formas possíveis, em operações em que os bancos aufeririam receitas em taxas de serviços pela negociação de divisas e pela manutenção de contas bilionárias de empresas nacionais e multinacionais e pessoas físicas em sua rede de agências no exterior, criando novas oportunidades de negócios ao bancos.
 
A aprovacão do projeto de autonomia do Banco Central irá subtrair do poder público, eleito pelo povo brasileiro, a hegemonia na definição de políticas públicas na área de finanças, bancos, juros, câmbio e gestão de reservas internacionais, este último, em especial, o grande fundo de recursos públicos objeto da movimentação estratégica dos bancos privados e de seus representantes -- situados nas associações empresariais financeiras, na mídia corporativa e mesmo no interior do estado -- na implantação da autonomia do BC.
 


Fonte: da REDAÇÃO JF, com informações da Agência Brasil





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