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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 23 de Outubro de 2020 as 19:50:52



OS MERCADOS - Fechamento em 22.10.2020: Otimismo Cauteloso


CONEXÃO MERCADO – Fechamento em  22.10.2020
Roger Marçal – Gerente
Clara Cerqueira
Elifrancis Braga Almeida
do BB DIMEF Cenários Financeiros
MERCADO EXTERNO
 
Após uma manhã de volatilidade, os mercados fecharam refletindo certo otimismo cauteloso, diante da fala de Pelosi e no aguardo pelo seu encontro com Mnuchin, além do debate presidencial mais tarde. 
 
►  Nos EUA, mais cedo, Pelosi, presidente da Câmara, disse que houve progresso nas negociações e que os dois lados estariam perto de chegar a um acordo. No entanto, a oposição no Senado permanece, tornando o acordo antes da eleição menos provável. Segundo a CNBC, Pelosi também teria dito que poderá levar tempo para escrever e votar uma lei sobre o pacote de estímulos.
 
►  Ainda nos EUA, Kudlow, conselheiro econômico do governo, disse que há “diferenças significativas nas abordagens” entre republicanos e democratas sobre o pacote fiscal. Os dois principais pontos de discordância são a ajuda adicional para estados e governos locais e a proteção para os proprietários de negócios não legalizados. No mais, reiterou que a eleição está cada vez mais próxima e aprovar um pacote requer mais discussão.
 
►  Quanto ao coronavírus, os EUA registraram mais de 1200 óbitos em um dia. O resultado ocorre pela primeira vez desde agosto. Já na Europa, o número de infectados bate recordes a cada dia, a começar pela Espanha, que superou 1 milhão de doentes. França, Reino Unido, Alemanha e Itália também bateram novos recordes. O governo francês, inclusive, estendeu o toque de recolher para mais regiões.
 
►  Bolsas: Em NY, após muita volatilidade, os índices fecharam em alta. A fala de Pelosi (de que o acordo estaria “quase lá”); os balanços corporativos, no geral, bons; e indicadores econômicos melhores amparam o desempenho observado, a despeito da piora do coronavírus. Destaques de queda: Alphatec, Apple e Cisco Systems.Na Europa, a maioria das bolsas fecharam em queda, pressionadas pelo avanço do coronavírus na região e pela divulgação de indicadores econômicos decepcionantes.
 
►  Juros: As yields dos treasuries fecharam em alta ao longo de toda a curva, com maior intensidade nos prazos médios e longo, diante dos resultados positivos dos indicadores e do tom otimista de Pelosi.
 
►  Câmbio: Dólar se fortaleceu ante seu pares principais, refletindo a força relativa da economia americana, e ante a maioria das moedas emergentes (manutenção de certa cautela). Exceções: rand sul-afriano; peso mexicano, peso chileno, real e rublo russo.
 
MERCADO INTERNO 
 
Mercados operaram voláteis, de olho no exterior e nas questões locais
 
►  No Brasil, os mercados operaram voláteis, com os investidores monitorando as negociações em torno do pacote fiscal nos EUA e o resultado do leilão do Tesouro.
 
►  O secretário do Tesouro, Bruno Funchal, comentou que a estratégia de emissões já contempla vencimentos de janeiro a abril de 2021 e que existem alternativas para reforçar o colchão de liquidez, como devolução do BNDES e da Caixa, e resultado do Banco Central.
 
►  O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, garantiu que as medidas tomadas recentemente pelo Tesouro Nacional e o Banco Central deram mais “conforto” à gestão da Dívida Pública.
 
►  O relator de diretrizes do Orçamento garantiu que seu parecer já está “praticamente pronto” e afirmou que, havendo acordo para instalar logo a Comissão Mista do Orçamento, a proposta poderá ser apreciada em apenas duas sessões do colegiado.
 
►  Segundo o FMI, os gastos extraordinários do Brasil ajudaram a conter os efeitos sociais negativos da pandemia.
 
►  Dólar: fechou em queda frente ao real, após oscilar forte na abertura, ficando no patamar próximo de R$ 5,60, descolado do movimento da maioria das moedas emergentes.
 
►  Juros: fecharam próximo da estabilidade nos prazos curtos, enquanto os médios e longos subiram, digerindo as condições de financiamento da dívida pública.
 
►  Ibovespa: após uma abertura instável, o índice acabou fechando em alta, ficando no nível próximo dos 102 mil pts, de olho nas negociações do pacote fiscal nos EUA e na expectativa pela temporada de balanços corporativos. Destaque para alta do setor financeiro, Petrobras, Vale e Eletrobrás.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por 
Roger Marçal, Gerente, Clara Cerqueira, Elifrancis Braga Almeida. 
do BB DIMEF Cenários Financeiros

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Roger Marçal, Gerente, Clara Cerqueira, Elifrancis Braga Almeida. do BB DIMEF Cenários Financeiros





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