Além do fracasso técnico e comercial do avião comercial BOEING 737-MAX, que trouxe graves riscos à sobrevivência da BOEING, outro empresa aeronáutica norte-americana, a Lockheed Martin, tem no caça F-35 o seu próprio dispendioso fracasso.
Uma série de problemas assola o caça mais caro da história dos EUA, a aeronave se tornou um dos maiores fracassos da indústria militar dos EUA, segundo portal norte-americano Defense News.
Anteriormente, o caça já sofreu o colapso da fuselagem, problemas no controle de voo, falhas eletrônicas permanentes e problemas no software que monitora o desgaste dos componentes da aeronave.
Tantos problemas que impossibilitam ao F-35 realizar certas missões militares, de modo a exigir mais milhões de dólares da Lockheed Martin, a empresa responsável pela construção do caça.
Software de monitoramento de componentes
O principal problema que causou a indignação do Departamento de Defesa norte-americano foi o constatado na operação do software que fornece os registros dos equipamentos eletrônicos, ou seja, fornece informações sobre erros e falhas nos sistemas de bordo, além de monitorar a integridade dos componentes do F-35.
Além disso, recentemente, o computador demonstrou erroneamente os números de 15 mil peças de reposição recebidas pela Força Aérea dos EUA, levando muito tempo e gerando um alto custo para verificar todos os detalhes e criar cópias eletrônicas.
Por sua vez, os desenvolvedores afirmam que a responsabilidade é dos militares, que fizeram o uso indevido do sistema.
O Pentágono reclama
O Pentágono cita que o problema vai além, atingindo o principal Sistema Logístico Automático de Informação (ALIS, na sigla em inglês), uma falha que não será corrigida a curto prazo.
Pilotos reclamam
Os pilotos norte-americanos também citam que os caças F-35 possuem muitos erros de cálculo, que criam riscos para suas vidas e saúde, reduzindo a capacidade de combate da aeronave.
Com tantos problemas, 13 deles foram considerados críticos, como, por exemplo, o surto repentino de pressão na cabine, fazendo com que os pilotos sentissem fortes dores no ouvido e na face.
Sistema de ejeção do piloto
Outro sério problema é o sistema de ejeção, já que o Pentágono constatou que o piloto pode facilmente quebrar suas vértebras cervicais, caso pesem menos de 60 quilos.
Empuxo para o pouso pode destruir fuselagem
O motor da aeronave também sofre com problemas, na versão F-35B, ao pousar em altas temperaturas, o motor deixa de fornecer empuxo suficiente para um pouso seguro, podendo destruir completamente a fuselagem da aeronave.
Fuselagem não resiste a voos supersônicos
A fuselagem é mais um ponto fraco da aeronave. Com pouca resistência, a aeronave não pode realizar voos supersônicos por longo período de tempo, pois isso poderia resultar na destruição do F-35, fazendo com que os pilotos mudem completamente suas táticas de voo, abandonando a principal vantagem, a interceptação de alvos aéreos em velocidade supersônica.
Alto Custo de Manutenção
Especialistas norte-americanos acreditam que o caça F-35 seguirá "sugando" dinheiro do orçamento do país devido aos seus altos custos de manutenção e das melhorias constantes de que precisa.
A Lockheed Martin deve entregar aproximadamente 2,5 mil caças F-35 para Força Aérea dos EUA e aliados, que compraram a aeronave, muitas vezes por serem pressionados pelo governo norte-americano.
Dentre os maiores compradores dos caças "invisíveis" estão Reino Unido, Japão e Austrália.