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Internacional

18 de Janeiro de 2020 as 22:01:07



FMI: "Economia Global, Risco de Recair na Grande Depressão"


Uma vez mais o setor financeiro mundial empurra a economia global à catástrofe
 
A diretora do FMI Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, alertou que a economia mundial corre o risco de mergulhar de novo na Grande Depressão, impulsionada pela desigualdade e instabilidade no setor financeiro.
 
Uma nova pesquisa, feita pela agência reguladora do sistema financeiro mundial, revelou que uma tendência semelhante à que culminou com o grande colapso do mercado em 1929 já estaria em andamento.
 
Em meio a seu discurso no Instituto Peterson de Economia Internacional em Washington (EUA), Georgieva indicou que, embora o fosso de desigualdade entre países se tenha fechado nas últimas duas décadas, este fenômeno tem aumentado dentro dos países, um dos quais é o Reino Unido.
 
"No Reino Unido, por exemplo, os top 10% controlam agora quase tanta riqueza como os 50% da base. Esta situação reflete-se em grande parte da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], onde a desigualdade de renda e riqueza atingiu, ou está próxima de atingir, máximos históricos",
 
cita o jornal New York Times as palavras da chefe do FMI.
 
"De certa forma, esta tendência preocupante faz lembrar o início do século XX, quando as forças gêmeas da tecnologia e da integração levaram à primeira idade dourada, a década de 1920, e por fim ao desastre financeiro",
 
destaca.
 
Volatilidade financeira
 
Na opinião de Georgieva, novos problemas, como a emergência climática e o aumento do protecionismo comercial, provavelmente causarão agitação social e volatilidade nos mercados financeiros durante esta década.
 
No contexto das disputas em curso entre EUA e Europa, ela afirmou que "o sistema comercial mundial precisa de melhorias significativas".
 
O especialista americano em política e finanças Eric LeCompte disse que o FMI transmitiu uma forte mensagem sobre o potencial para outro grande desastre financeiro.
 
"Com a desigualdade aumentando e preocupações de estabilidade nos mercados, temos que levar este aviso a sério",
 
comentou LeCompte ao The Guardian.
 


Fonte: SPUTNIKNEWS

 
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