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Economia e Finanças

03 de Outubro de 2020 as 19:10:46



MARKET UPDATE SEMANAL de 02.10.2020: Cenário Domestico e Panorama Externo


MARKET UPDATE de 02.10.2020, ref. 26.09 a 02.10.2020
Henrique Tomaz, CFA
 e Richardi Ferreira
do BB BI
CENÁRIO DOMÉSTICO
 
► Mercado de trabalho 
 
O desemprego oficial, medido pelo IBGE, subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho.   Esta a maior taxa já registrada pela PNAD Contínua desde o início da série em 2012
 
► Segundo os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados pelo IBGE, a taxa de desocupação subiu para 13,8% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma elevação de 1,2 p.p. em relação ao trimestre encerrado em abril, quando a taxa estava em 12,6%. 
 
► Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, observa-se uma alta de 2 p.p. no número de desocupados. Os dados apontam que, entre maio e julho, cerca de 7,2 milhões de pessoas perderam o emprego.
 
► O rendimento médio habitual subiu para R$ 2,535, maior valor já registrado na série história. No entanto, a massa de rendimentos real caiu para R$ 203 bilhões, o que sugere que os trabalhadores de menor renda, sobretudo informais, vem sofrendo mais com o impacto da crise.
 
► Caged registra criação líquida de 249 mil vagas com carteira assinada no mês de agosto. No acumulado do ano, porém, o saldo é negativo em 849 mil. 
 
► Segundo números divulgados pelo Ministério da Economia, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) fechou o mês de agosto com a criação líquida de 249 mil postos de trabalho com carteira assinada no Brasil, melhor resultado para o mês desde 2010.
 
► Em Agosto, a indústria da transformação, com 90 mil novas contratações, foi o setor que apresentou o maior saldo na criação de vagas. Com o resultado de agosto, o Brasil acumula no ano um saldo negativo  de 849 mil de vagas.
 
► Indústria 
 
A produção industrial, medida pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-IBGE), apontou crescimento de 3,2% no volume produzido em agosto. Este foi o quarto mês consecutivo de crescimento da indústria
 
► Os dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE apontam um crescimento de 3,2% na produção industrial no mês de agosto, frente ao mês de julho.  Este foi o quarto mês consecutivo de alta no indicador. Apesar disso, o resultado ainda não foi suficiente para reverter a perda de 27% acumulada entre os meses de março e abril.
 
► A produção de veículos segue puxando a recuperação da indústria. No mês de agosto, o setor cresceu quase 20%. No desagregado por grandes categorias econômicas, todas apresentaram crescimento, com destaque para Bens de consumo duráveis, que cresceu 18,5% no período.
 
►  Comércio exterior 
 
A balança comercial de agosto apresentou um superávit de cerca de US$ 6,2 bilhões. No acumulado do ano, o saldo é positivo em US$ 42,4 bilhões (cerca de 18% maior do que o mesmo período de 2019)
 
► A balança comercial brasileira fechou o mês de setembro com um superávit de US$ 6,2 bilhões. O saldo, que é o maior valor já registrado para o mês de setembro, é cerca de 62% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o saldo também é positivo em US$ 42,4 bilhões (alta de 18% em relação ao mesmo período de 2019).
 
► O resultado de setembro foi bastante influenciado pela queda das importações resultante de uma demanda interna encolhida no contexto de pandemia. As exportações também registraram queda, porém, em uma intensidade bem menor dado o avanço das exportações de produtos agropecuários e da indústria extrativa.
 
PANORAMA EXTERNO
 
►  EUA - Criação de novas vagas veio abaixo do esperado
 
No último mês, houve criação de 661 mil novos empregos, número abaixo da expectativa de 859 mil. Com isso, a taxa de desemprego nos EUA caiu de 8,4% em agosto para 7,9% em setembro
 
►  Os números de divulgados no último relatório de emprego nos EUA apontam a criação de 661 mil novos empregos no mês de setembro. Apesar de positivo, o número veio abaixo da expectativa de 859 mil. Com este resultado, a taxa de desemprego no país teve um leve recuou passando de 8,4%, em agosto, para 7,9%, em setembro.
 
►  Apesar do resultado positivo em setembro, a taxa de desemprego ainda é bem superior ao nível que vigorava antes da pandemia, ou seja, uma grande parcela dos trabalhadores que perderam o emprego durante a crise ainda estão desempregados.
 
Confira no anexo a íntegra o relatório de análise a respeito, elaborado por Henrique Tomaz, CFA, e Richardi Ferreira, do BB BI

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Henrique Tomaz, CFA e Richardi Ferreira do BB BI





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