Diário do Mercado em 22.07.2016
Ibovespa encerra a sexta semana consecutiva de alta Refletindo em grande parte o noticiário externo, o Ibovespa encerrou em alta de 0,64%, aos 57.002 pts.
O índice encerrou a semana com valorização de 2,56% e acumula agora +10,63% no mês e +31,49% no ano.
O giro financeiro da Bovespa foi de R$ 5,63 bilhões. No dia 20 (último dado disponível) houve ingresso de capital externo da ordem de R$ 181 milhões na Bolsa, elevando o acumulado líquido do mês a R$ 4,4 bilhões e do ano a R$ 17,04 bi.
Na agenda econômica (pg.3 do anexo), dados de limitada relevância, mas que trouxeram algum movimento. No front externo, dados de inflação aos gerentes de compras (PMI) no Reino Unido piores do que o esperado sugerem a desaceleração da economia local já atribuída ao Brexit, e reacenderam especulações quanto à possibilidade de estímulos econômicos por conta do Bank of England.
Nos EUA, na mão oposta, dados econômicos divulgados hoje denotam força da economia, e empolgaram os investidores, trazendo novamente ao horizonte o cenário de elevação dos juros pelo FED, embora o consenso de mercado ainda não enxergue essa possibilidade antes de dezembro.
Nos resultados corporativos do 2T16, a Localiza (RENT3) apresentou números considerados resilientes por nossos analistas, com um lucro líquido de R$ 98 milhões.
Câmbio e Juros Futuros
No mercado de câmbio, mesmo com mais uma sessão de atuação do Bacen nas ofertas de leilões de swap cambial reverso de dólar, a divisa norte-americana, que ganhou terreno perante a maioria das moedas na esteira de dados favoráveis da economia norte-americana, finalizou a sessão em desvalorização perante o real, a R$ 3,2575 (-0,42%).
No mercado de juros futuros da BM&F houve avanço ao longo de toda a estrutura a termo da curva de juros. Já o CDS brasileiro de 5 anos operou próximo à estabilidade ao longo do dia, fechando a 287 pontos ante 289 na sessão anterior.
Nos mercados estrangeiros, as principais bolsas asiáticas fecharam em queda em meio a dúvidas quanto a estímulos econômicos por parte das autoridades monetárias locais.
Na próxima semana, a atenção dos investidores deve abranger o Japão, cujo Banco Central divulgará decisão sobre taxa de juros.
Na Europa, mercados sem direção definida na esteira de balanços corporativos divididos. Já nos EUA, bolsas em alta refletindo bons balanços corporativos e dados favoráveis da economia.
Para a próxima semana os destaques ficarão por conta, domesticamente, da ata do Copom (3ª feira), IGP-M (5ª feira), taxa de desemprego e resultado do governo central (6ª feira). Externamente, taxas de juros nos EUA (4ª feira), e no Japão (5ª feira).
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