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Investimentos

11 de Maio de 2018 as 22:05:25



Investimentos IOCHPE-MAXION Resultados no 1º Trimestre/2018: TopLine POSITIVO


IOCHPE-MAXION
11.05.2018
Top Line Positivo.
Efeitos não recorrentes impactam os resultados operacionais.
 
Números Neutros
 
A Iochpe-Maxion reportou na 5ª feira, 10.05, números neutros para o 1º trimestre de 2018. A receita líquida foi beneficiada principalmente pelo 
 
(i)   aumento do volume de vendas no tanto no mercado NAFTA quanto na Ásia, refletindo a maior demanda por veículos comerciais e rodas de alumínio, respectivamente, 
(ii)  depreciação do real e 
(iii) crescimento da produção de veículos no mercado interno.
 
A receita da divisão Maxion Wheels foi responsável por 81,5% da receita total da companhia no período e apresentou um aumento de receita de 22,7% a/a, refletindo o desempenho positivo da empresa no exterior e o impacto favorável da variação cambial.
 
Já a divisão Maxion Structural Components, a receita cresceu 44,3% a/a no 1T18, destacando-se o robusto aumento do mercado local (+66,0 a/a).
 
Portanto, a receita líquida consolidada atingiu R$ 2.143,7 milhões, um sólido crescimento de 26,2% a/a.
 
No entanto, o CPV (+27,0% a/a) e as despesas gerais administrativas e de vendas (+14,2% a/a) foram fortemente impactados no trimestre 
 
(i)   pelas alterações relacionadas à reclassificação de custos de frete de acordo com as normas contábeis do IFRS e 
(ii)  por R$ 12,6 milhões devido a despesas não recorrentes relacionados a despesas operacionais e legais em escritórios no Brasil e no exterior. 
 
Nesse sentido, a Iochpe-Maxion encerrou o trimestre com prejuízo de R$ 13,0 milhões, contra uma perda de R$ 1,3 milhão no mesmo período do ano anterior. Vale ressaltar que excluindo os efeitos não recorrentes citados acima, a companhia teria registrado um lucro líquido de R$ 45,2 milhões. 
 
O EBITDA ajustado consolidado atingiu R$ 224,5,1 milhões (+24,4% a/a), mas 1,3% menor que o consenso Bloomberg de R$ 227,5 milhões, enquanto a margem EBITDA ajustada permaneceu estável em 10,5%.
 
Alavancagem
 
Quanto à alavancagem, a companhia está em processo de desalavancagem atingindo no período uma dívida líquida de R$ 2.230,7 milhões, o que representa uma relação dívida líquida para o EBITDA acumulado nos últimos 12 meses de 2,70x contra 2,86x no 1T17. Assim, esperamos uma reação neutra do mercado nos próximos pregões.
 
Implicações de investimento. 
 
Nós permanecemos com visão positiva sobre a empresa suportada por 
 
(i)   diversificação das receitas de exportação em ambos os segmentos, cobrindo regiões geográficas como América, Ásia e Europa, mantendo a empresa resiliente à volatilidade do mercado e 
(ii)  nossa perspectiva positiva em relação à indústria automotivano Brasil apoiada em uma robusta recuperação de produção brasileira de veículos.
 
Potenciais upsides residem na 
 
(i)  estratégia de crescimento de longo prazo da empresa,notadamente através do crescimento orgânico e 
(ii)  mudanças na estrutura de capital da Iochpe-Maxion, à medida que seu processo de desalavancagem continua. 
 
Os riscos de downside para nossa tese de investimento são: 
 
(i)   variação cambial, 
(ii)  deterioração da economia global, 
(iii) crescimento menor do que o esperado na economia doméstica,
(iv) aumento da concorrência e 
(v)  potenciais aumentos nos preços das matérias-primas, levando a uma pressão de margens.
 
Como tal, estamos revisitando nossas estimativas para incorporar os números do 1T18 e lançaremos um novo TP do YE18 para o MYPK3 em breve.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do desempenho da IOCHPE-MAXION no 1º Trimestre/2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI RAFAEL REIS, CNPI-P, do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI RAFAEL REIS, CNPI-P, do BB Investimentos





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