Acontecerá nesta 2ª feira, 21.10, o leilão do Campo de Libra na bacia de Santos, o primeiro leilão a ser realizado no modelo de partilha, que terá a Petrobras como única operadora e com a participação mínima de 30% do consórcio vencedor.
O Leilão está marcado para acontecer a partir das 14h, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio. A área está sob a proteção do Exército Brasileiro, como garantia de que o leilão realmente aconteça.
Nove grupos econômicos já depositaram o valor da garantia para participar do Leilão.
Contudo, 23 ações tiveram ingresso em tribunais judiciais em todo o País, buscando a suspensão do Leilão. 18 delas já tiveram decisões consideradas favoráveis pelo Governo Federal. Outras 5 estão sob judice.
Estima-se que novas ações poderão ainda ser ajuizadas até o momento o início do Leilão. A AGU Advocacia Geral da União, por sua vez, informou que um time composto por 300 procuradores do órgão trabalha há 15 dias especificamente para garantir que o leilão ocorra e derrubar as liminares pedindo a suspensão.
Ao seu turno, Edson Lobão, ministro das Minas e Energia, rebate as ações que pedem a suspensão do Leilão:
“Não estamos privatizando o petróleo do pré-sal, mas nos apropriando dele, porque debaixo do mar, deitado em berço esplêndido, essa riqueza de nada nos servirá",
A expectativa é que no período de pico de produção do Campo de Libra (cerca de 15 anos após o início das operações) a produção diária seja 1,4 bilhão de barris por dia.
“Só em Libra, algo em torno de R$ 270 bilhões serão destinados às áreas de saúde e educação. Ao longo da exploração, que deve durar 35 anos, R$ 370 bilhões virão com a apropriação do petróleo [pela União]”,
acrescentou o Ministro.