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Economia e Finanças

16 de Dezembro de 2014 as 15:12:32



PERSPECTIVAS 2015 - PIB crescerá 1%, avalia a CNI


CNI prevê pequeno crescimento para economia e indústria em 2015
 
Após um ano de 2014 “difícil e duro”, durante o qual o setor industrial teve “desempenho frustrante”, a CNI Confederação Nacional da Indústria prevê leve melhora dos indicadores econômicos em 2015.
 
A expectativa da entidade é que o PIB cresça timidamente ao longo do próximo ano e que os juros continuem em alta, freando o consumo e os investimentos.
 
PIB deverá crescer 1% em 2015
 
Segundo o Informe Conjuntural Anual, estudo da CNI com previsões sobre a economia, o PIB deve crescer 1% no ano que vem, ou seja, metade dos 2% estimados pelo governo federal. Este ano, pelos cálculos dos economistas da CNI, o crescimento não passará de 0,3%, resultado que indicaria estagnação da economia.
 
A entidade calcula que os juros terminarão, em 2015, em torno de 12,5% e que a inflação encerrará o próximo ano em 6,2%, quase o limite superior da meta fixada pelo governo de 6,5%. A CNI projeta 6,4% de inflação para este ano.
 
Restaurar Fundamentos Macroeconômicos
 
Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, o desafio do País a partir de 2015 será restaurar os fundamentos macroeconômicos e aumentar a competitividade da indústria, tarefa considerada difícil, já que a confederação prevê que o consumo das famílias crescerá 0,7%. Esse aumento contribuirá para que a atividade industrial cresça 1%, mas não criará as condições sustentáveis de um crescimento maior, avalia a CNI.
 
“Nos últimos anos, observamos uma desaceleração da demanda de consumo das famílias. Isso não é uma característica de 2014, mas demonstra que apenas a alavanca do consumo como mecanismo de recuperação do crescimento não é possível. O desafio é retomar ao crescimento via investimento”,
 
disse o gerente executivo de Políticas Econômicas da CNI, Flávio Castelo Branco.
 
Segundo a CNI, após uma queda que poderá chegar a 6,7% este ano, os investimentos da indústria ficarão estagnados em 2015. Além disso, a entidade calcula que, em 2014, a indústria registrou retração, com poucos segmentos apresentando resultados positivos – indústria extrativista, farmacêutica, de manutenção e reparação, derivados do petróleo e combustível, informática e eletrônicos, limpeza e perfumaria e bebidas.
 
“O setor industrial tem sido bastante afetado e tem tido dificuldade de manter o ritmo de crescimento”,
 
disse Castelo Branco. Ele destacou a importância da recuperação da capacidade de investimento da indústria. Segundo ele, nas últimas duas décadas, os anos em que a economia brasileira cresceu com maior vigor foram justamente aqueles em que o setor alavancou os investimentos.
 
“Recuperar a capacidade de investimento da indústria é um desafio”.
 
No estudo, a CNI conclui que, após atingir o menor nível da última década e apesar da fraca atividade econômica, a taxa de desemprego continuará baixa, ainda que com eve alta em comparação a 2014. Enquanto avalia uma taxa de 4,8% da População Economicamente Ativa (PEA) desempregada neste ano, a entidade prevê que 2015 fechará com 5,2%.
 
De acordo com a CNI, para retomar o crescimento econômico sustentável, é necessário restaurar os fundamentos macroeconômicos e aumentar a competitividade. Para a entidade, isso depende de um ajuste fiscal nas contas do governo que permita a geração de superávits consistentes e o controle da dívida pública, reequilibrando as contas externas e favorecendo a competitividade dos produtos brasileiros.


Fonte: Agência Brasil





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