Após crescimento do PIB brasileiro de 2,7%, em 2011, e estimativa de expansão pelo Banco Central de apenas 1,0% para 2012, a presidente Dilma Roussef afirmou que a ação governamental busca “um Pibão grandão em 2013”; leia-se, 4,5% a 5,0% ao ano.
“Nosso objetivo é tornar a carga tributária menor, eliminar a logística cara, queremos estabilidade para que as pessoas invistam. Teremos 2013 de crescimento e avanço sustentável”,
afirmou a presidente.
Para apoiar essa estratégia, a presidente avalia como determinante a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, algo que tem tudo a ver com a grande batalha deflagrada em 2012, ainda por ser completada em 2013, por meio de ações governamentais nas seguintes áreas:
a) Apoio ao consumo e ao fortalecimento do mercado interno, por meio da elevação e manutenção em nível ótimo do emprego e valorização do salário mínimo;
b) Implementação de política distributiva de renda e de combate à miséria que, somente em 2012, está resgatando da miseria cerca de 15 milhões de jovens e adolescentes;
c) Redução dos juros bancários e da taxa SELIC;
d) Alcance de taxa de câmbio de equilíbrio, que viabilize exportações de manufaturados e o equilíbrio na balança comercial e de serviços;
e) Redução das tarifas de energia elétrica e das tarifas aeroportuárias, para minimização do chamado Custo Brasil;
f) Apoio creditício intensificado ao empresariado em novos investimentos, via BNDES, Caixa, BB, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, para fazer frente à eventual omissão e temor ao risco pelos bancos privados;
g) Desoneração da folha de pagamentos da indústria;
h) uniformização nacional do ICMS;
i) Renegociação das taxas dos empréstimos da Federação aos Estados, para viabilizar sobras de capital para investimentos estaduais;
j) Privatição de aeroportos e rodovias.
A estimativa da taxa de inflação de 2012, pelo Banco Central, situa-se em 5,7%, próxima ao limite máximo de oscilação, de 6,0%, previsto em 2011 para 2012 pelo regime de metas fixado pelo Bacen.
A despeito da grita generalizada dos bancos e economistas do mercado financeiro, a inflação permaneceu sob controle, a despeito da movimentação reestruturante da economia implementada pelo governo federal, a despeito do perfil oligopolizado da economia brasileira e a despeito da intensificação dos movimentos internacionais de capitais provocados pelas intensas emissões monetárias pelos EUA, por meio dos chamados Quantitative Easing (QE¹, QE² e QE³).
Tal como malogrou a ideia de extinção do planeta e o fim dos tempos, em 21.12, proclamada pelos defensores dos perigos trazidos pelo fim do Calendário Maia, a economia brasileira não sucumbiu em 2012.
Ao contrário, superou as dificuldades, promoveu alterações profundas, dolorosas e necessárias que, em curto prazo, já apresentam resultados neste último trimestre de 2012, que serão ainda mais intensos e importantes em 2013. Pode-se ter como certo o crescimento das vendas em torno de 10% nesse Natal, em relação a 2011, um excelente índice.
Expectativas para o Franchising Brasileiro
Para o franchising brasileiro melhores informações não poderiam ser oferecidas para a continuidade e expansão dos negócios nesse segmento, pois é justamente a política de apoio ao consumo e de fortalecimento do mercado interno que tem viabilizado o expressivo crescimento do franching brasileiro nos últimos dez anos.
A permanência dessa política é decisiva para a continuidade do franchise como bom negócio no País. Alie-se a isso a continuidade e intensificação dos investimentos públicos e privados, além da racionalização dos impostos
Muito trabalho, vontade política e coragem foi a marca de 2012. Crescimento econômico e expansão dos negócios poderão ser a marca de 2013, caso tenha continuidade a estratégia itemizada acima.
À la droite, Puxam-se os Cobertores
Enquanto isso, no Instituto FHC, em São Paulo SP, e na Casa das Garças, no Rio de Janeiro RJ, sem garrafas pr'a trocar, isto é, desunida e sem estratégia, sem discurso, sem novidades a apresentar, sem público a que se dirigir, pois distante da FIESP, da FIERJ, da Federação Nacional do Comércio, dos estudantes e dos sindicatos de trabalhadores, a oposição mantem-se agarrada no mesmo discurso moralista dos útimos nove anos.
Como se não tivesse o rabo preso, confia que não será ainda a vez do Mensalão de Minas enfrentar a Justiça e que poderá ser mantida oculta a lama que emporcalha há 25 anos o sistema político brasileiro.