No Mato Grosso, a legislação estadual causou controvérsia por estabelecer, como área do Pantanal, apenas cerca de 38% da área da bacia do Alto Paraguai, ao que grupos ambientalistas se antepuseram, pois tal delimitação reduzida poderia abrir caminho para a viabilização juridica da instalação de usinas de álcool e hidrelétricas na região, atualmente impedida.
A Editoria do Jornal Franquia manifesta seu repúdio a esse projeto por considerar que:
a) a legislação atual já favorece o controle da pesca na região pantaneira, bastando que sejam cumpridos os mecanismos de coerção dos abusos e do desrespeito à lei;
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b) o turismo ecológico restaria abalado fortemente pelo projeto proposto pelo senador -- vocação natural da região pantaneira;
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c) o projeto neutralizaria os efeitos econômicos positivos advindos do turismo ecológico que poderiam ser proporcionados pela realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014;
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d) sob uma falsa capa de proteção aos recursos naturais, a delimitação restrita, como área pantaneira, de um bioma muito maior certamente poderia comprometer a preservação no Pantanal contra o avanço dos canaviais.