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Editorial

26 de Fevereiro de 2019 as 05:02:43



EDITORIAL - O Fracasso da "Ajuda Humanitária" á Venezuela


Editorial  -  O Fracasso da "Ajuda Humanitária" á Venezuela
 
 
Maduro venceu o round dessa 2ª feira, 25.02.2019. Mas infelizmente a guerra continua.  Não adiantaram as caras feias de Mike Pence e do oportunista traidor Juan Guaidó em sua incitação à deserção em massa de militares venezuelanos e à entrada gloriosa de caminhões com "ajuda humanitária" em território da Venezuela.
 
O governo brasileiro, por sua vez, não autorizará o uso de território do Brasil para a intervenção armada na Venezuela. Nessa medida do governo brasileiro, não importou o prêmio maroto da indicação acelerada do general-de-brigada brasileiro Alcides Valeriano Faria Júnior, para integrar o Comando Sul das Forças Armadas dos EUA,  para a América Central e América do Sul, a partir da compreensível auto-demissão voluntária e saída de cena do militar chileno -- ocupante anterior do cargo -- e do governo do Chile, neste momento crítico de tentativa de respeito à identidade solidária do povo da América Latina.
 
Maduro saiu fortalecido e a intervenção militar deverá ser tentada  pelo mar pelos EUA e Reino Unido. Sob a aparente oposição do Pentágono, poderemos ter novo Vietnã, agora na América Latina ... supostamente por conta de uma pretensa "estupidez e brutalidade" de Trump. 
 
Nada disso ! .Trump representa bem o stablishment norte americano e por conta disso não sofrerá impeachment. Pois em jogo está, na realidade, o controle, pelas petroleiras americanas, sobre as extraordinárias reservas petrolíferas da Venezuela, de cerca de 300 Bilhões de barris de óleo, volume três vezes superior ao estimado existir no Pré Sal brasileiro 
 
E não param por aí as cifras em petróleo: estão em vista também outros fabulosos 500 Bilhões de barris de petróleo das reservas petrolíferas da área denominada Guiana Esequiba, do sub solo da Guiana (ex Guiana Inglesa), região sob litígio fronteiriço entre Venezuela e Guiana. 
 
Isto é, na tela, a apropriação de cerca de 800 Bilhões de barris de petróleo pelas empresas petroleiras dos EUA e inglesas, mascarada pela "Ajuda Humanitária" dos EUA à Venezuela e pela derrubada do pretenso "ditador" Maduro.
 
Ao preço atual de US$ 65/Barril de petróleo, os 800 Bilhões de barris equivalem  a US$ 52 TRILHÕES, valor que corresponde a quase 5 vezes o PIB anual dos EUA, ou a 26 vezes o PIB anual do Brasil.  
 
As circunstâncias econômicas são reveladoras: as reservas de petróleo no sub solo norte americano deverão durar pelo período de apenas 5 a 7 anos. Por isso o empenho do governo Trump para ser superada essa tremenda vulnerabilidade do país.
 
No passado recente, foram US$ 8,5 Trilhões gastos na guerra contra o Iraque, por Bush Júnior, para obtenção do controle da 3ª maior reserva de petróleo do planeta por petroleiras norte americanas, 
 
Outros Trilhões não divulgados foram despendidos na guerra do Afeganistão e da Síria, por Bush Jr, Obama e Trump, para solapar o fornecimento hegemônico de gás russo ao mercado europeu. 
 
O conflito com a Venezuela poderá entregar aos EUA o suprimento energético para a sobrevida do império americano e, também, vejam só !, junto com a Arábia Saudita e o Pré Sal brasileiro, o controle do mercado mundial de petróleo, do preço do petróleo, algo que, devidamente manipulado, poderá colocar de joelhos a economia russa dependente de exportações de gás para a manutenção de seu poderio bélico !
 
Ajuda Humanitária ao povo venezuelano? Combate à ditadura de Maduro? Ora, quem acredita nessa bobagem ? ... Militares brasileiros, parece que não.


Fonte: da Redação JF





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