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Arte, Cultura

25 de Fevereiro de 2011 as 15h:22



Vitamina A ajuda na prevenção de doenças


Endocrinologistas do Pasteur/DASA indicam outros exames para crianças de 6 meses a 5 anos

Foi comprovada que uma dose única de vitamina A oral dada a uma criança que acaba de nascer pode reduzir o risco de morte em 15%. Este é o resultado de uma pesquisa que envolveu aproximadamente 16 mil recém-nascidos de comunidades rurais no Noroeste de Bangladesh, na Ásia. No estudo, onde metade dos bebês recebeu uma dose única de vitamina A, enquanto os demais receberam placebo, foi verificada que a taxa de mortalidade para o grupo que recebeu a dose ficou em 38 crianças mortas a cada mil nascidos. No outro grupo, foi de pouco mais de 45 mortes por mil.

Para Frederico Marchisotti, endocrinologista do Pasteur Medicina Diagnóstica/ DASA (CRM 107037), este resultado pode contribuir de forma significativa para a redução da mortalidade infantil em áreas onde a desnutrição está presente, em locais com maiores taxas de mortalidade infantil por desnutrição e pelas doenças a ela relacionadas, como acontece nestas comunidades da pesquisa. “Este estudo confirma que uma intervenção de baixo custo, como a ingestão da vitamina A, pode contribuir de forma significativa para reduzir a mortalidade em crianças com idade entre 6 meses a 5 anos nessas áreas de risco. Se associada ao acompanhamento clínico e laboratorial, este número pode ser ainda maior”, destaca.

O Dr. Mauro Scharf (CRM 13009 PR), também endocrinologista do Pasteur/ DASA, explica que o exame clínico e o simples fato de medir, pesar e acompanhar o crescimento da criança é a principal arma para detecção de risco da desnutrição. Scharf lembra que no Brasil, o trabalho da Pastoral da Criança, fundada pela Dra. Zilda Arns, já pratica há anos o combate à desnutrição, atuando em áreas de risco do país. Para ele este e outros trabalhos fomentam a diminuição da desnutrição das crianças brasileiras.

Fato comprovado por um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde, no fim do ano passado, que mostrou que o Brasil conseguiu reduzir a taxa de desnutrição infantil, atingindo a meta estipulada pela ONU (Organização das Nações Unidas). O levantamento apontou que a desnutrição aguda (baixo peso para a idade) caiu de 7,1% para 1,8% de 1989 a 2006. Em relação à desnutrição crônica (baixa altura para a idade), a diminuição foi mais drástica, de 19,6% para 6,8% no mesmo período.

Mesmo assim, hoje ainda morrem aproximadamente 20 crianças de até cinco anos para cada mil nascidas vivas. "É um número alto que precisa de atenção especial”, comenta o médico. Vale lembrar que no Nordeste o número de crianças desnutridas é quatro vezes maior do que na Região Sul. O pior índice está em Alagoas, onde a desnutrição atinge 7% dos meninos e meninas com menos de dois anos de idade. O Distrito Federal tem o melhor resultado com apenas 0,7% de crianças desnutridas nessa idade.

Ainda sobre a vitamina A, o Dr. Frederico lembra que, com a ingestão da mesma, uma morte pode ser evitada para cada 45 crianças que receberam a suplementação. “O motivo é simples: esta vitamina reduz a gravidade das infecções, como a infecção respiratória aguda e diarreia, mantém a saúde da visão e dos olhos e é fundamental para o crescimento saudável das crianças. Mas é bom lembrar que esta ingestão deve ser feita com um indicativo do médico que saberá a dose adequada a ser ingerida, pois o excesso desta vitamina pode ser tóxico ao organismo”, ressalta.

Scharf lembra que existem também outros exames recomendados para detecção de desnutrição, anemia ou outros fatos correlatos que podem ajudar a diminuir o risco de morte infantil. “Além da ingestão de vitamina A recomendada para crianças e para as mães que estão amamentando, é preciso estar atento às vacinas indicadas para os primeiros meses e anos de vida. Além disso, a criança precisa ser submetida a acompanhamento médico e realizar os exames previstos para as idades previstas”, conta.

Exames mostram quando as crianças estão desnutridas


· Proteínas totais e albumina sérica;
· Hemoglobina e hematócrito baixos;
· Ácidos graxos livres séricos;
· Relação plasmática entre aminoácido não essenciais;
· Eletrólitos: aumento do sódio e redução do potássio e fósforo (intracelular);
· Ferro Sérico e Ferritina, entre outros.

 



Fonte: Imagem Corporativa - (61) 3039-8101





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