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Política

16 de Setembro de 2013 as 00:09:17



CNI - Representantes da Indústria viajam aos EUA em busca acordo de livre comércio


Indústria brasileira busca estreitar laços comerciais com os EUA
 
 
Diego Bonomo, da CNI, afirmou que a agenda comercial entre o Brasil e os EUA não pode parar em função do momento tenso causado pelas denúncias de espionagem. 
 
Uma missão de representantes da indústria embarca neste domingo, 15.09, para Washington, capital dos EUA, com o objetivo, entre outros, de discutir um acordo de livre comércio entre os dois países.
 
A viagem, organizada pela CNI Confederação Nacional da Indústria, incluirá visita a órgãos do Poder Executivo e ao Congresso norte-americano.
 
A missão participará ainda da reunião anual do Conselho Empresarial Brasil-EUA, formado por representantes do setor privado dos dois países.
 
O gerente executivo de Comércio Exterior da CNI, Diego Bonomo, disse que a agenda comercial entre o Brasil e os EUA não pode parar em função do momento tenso, causado pelas denúncias de espionagem.
 
“A questão da espionagem é grave e o Brasil faz bem em se posicionar de maneira assertiva. Mas EUA e Brasil têm momentos de aproximação e distanciamento. A agenda econômica e comercial vem avançando independentemente desses ciclos. Houve distanciamento em 2010 por conta da negociação com Turquia e Irã [o Brasil intermediou acordo para troca de urânio]. No entanto, em 2011, Obama veio ao Brasil e assinou acordos de cooperação comercial”,
 
lembra. Segundo ele, a CNI não se posicionará por enquanto sobre a possibilidade de ter havido espionagem com fins econômicos.
 
Bonomo explicou que a missão de empresários atuará em Washington partindo da premissa de que será mantida a visita da presidenta Dilma Rousseff aos EUA. Desde que o escândalo da espionagem veio à tona, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou sobre o que acontecerá com a viagem, marcada para outubro.
 
“Vamos discutir o que terá de interesse do setor privado nessa visita [da Dilma]”,
 
disse o gerente-executivo. Outro tema em pauta será um acordo comercial envolvendo o mercado brasileiro e o norte-americano.
 
“Queremos fomentar uma discussão sobre um potencial acordo comercial. Há dez anos os Brasil e Estados Unidos não têm discussão formal sobre liberalização do comércio. A última foi em 2003, na reunião em Miami da Alca [Acordo de Livre Comércio das Américas, que enfrentou dificuldades de implementação]”,
 
destacou. Para Bonomo, o momento é oportuno para retomada da discussão, já que os EUA dão sinais de recuperação da crise econômica.
 
“Eles vão sair com economia aquecida da crise e estão com uma agenda de acordos agressiva. O acordo deles com os europeus pode excluir os brasileiros desses dois mercados. Temos de nos posicionar para não perdê-los”,
 
avalia.
 
Um indicativo do interesse do país em negociar um acordo com os brasileiros é que no Congresso norte-americano há uma frente de 35 parlamentares criada para discutir a agenda entre o Brasil e os EUA, especialmente a econômica.
 
“Esses parlamentares querem criar uma comissão só para o Brasil. Esse será o tema discutido [na visita ao Congresso]”,
 
disse Diego Bonomo.
 
Na visita também serão debatidas questões espinhosas, como a aprovação da nova lei agrícola dos EUA. A legislação atual, que expira em 30 de setembro, incorpora os subsídios ao algodão concedidos pelos EUA, considerados abusivos pela OMC Organização Mundial do Comércio. Atualmente, os EUA fazem pagamentos anuais de US$ 147 milhões ao Instituto Brasileiro do Algodão como forma de compensação.
 
“O ambiente político não é favorável [a uma nova lei que exclua os subsídios], mas vamos marcar nossa posição ou exigir que a compensação continue”,
 
declarou. Outro tema em pauta serão potenciais novas barreiras ao etanol brasileiro.


Fonte: Agência Brasil; copidescagem da Redação do Jornal Franquia





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